Análise Punisher #18
(Spoilers)
Aqui está o último número do arco do gang Dos Soles.
Finalmente Edmondson apresentou nos um Justiceiro muito objectivo e com as ideias no lugar quanto a sua missão. Após muitos números em que Frank se questionava o porquê de continuar a sua guerra, finalmente. agora ele sabe o seu lugar.
Este número começou muito bem, após a captura de Hector Dos Soles, Frank quis fazer dele um exemplo e fê-lo em frente a televisão nacional e a todo o publico que estava ao seu redor. Frank executou Hector Dos Soles.
Pena a "censura" no painel em que se sucedeu a execução, não foi muito lógico quando o Frank nas últimas páginas deste número fez bastantes disparos á cabeça de alguns gangsters e nada foi censurado.
A reação dos "media" foi um tanto ou quanto bipolar. Num momento o Justiceiro era o inimigo público nº1, após a execução tornou-se quase herói nacional e salvador de Los Angeles. Tenho dúvidas que este seja uma reação natural após uma execução em directo.
O que estragou este número foi o que aconteceu nas páginas finais, após uns momentos no Diner's, Sam Stone aparece, esfaqueia o Frank e o seu companheiro Loot. Culpa-o por todo o caos que aconteceu em Los Angeles ( aparentemente não sabe que foi ele que salvou Los Angeles). Frank cai no chão, ensaguentado e ao lado do seu fiel companheiro Loot que não me parece que vá sobreviver depois deste duro golpe.
Sem qualquer reação, Frank deixa escapar Sam Stone (que agora se entitula de Memento). Optando por estar os últimos momentos com o seu fiel companheiro coiote Loot.
De facto esta falta de atitude não reconheço do Frank Castle, lembro me que há umas décadas atrás o mesmo aconteceu com Max, seu cão e a atitude foi diferente. Desta vez, nem tentou defender a honra do pobre coiote.
A única constante de qualidade que tivemos neste livro foi a arte de Mitch Gerads e neste último número o seu trabalho esteve em grande destaque. Sendo para mim um dos melhores números com ele participou juntamente com Brent Schoonover. Pessoalmente foi um regalo ver esta equipa de artistas junta há já dois números.
Neste número temos um grande regalo que foi ideia de Schoonover com esta pequena alusão a ASM 129 (Amazing Spider-Man) a primeira aparição do Justiceiro.
Prós:
- A execução de Hector Dos Soles em pleno directo;
- Excelente luta/ tiroteio nas páginas finais contra um grupo de criminosos que amedrontavam uma jovem;
- A grande parceria entre Schoonover e Gerads na arte deste titulo.
Contras:
- Mais uma vez, o Frank foi derrotado nas páginas finais por um personagem que muito pouco ofereceu a este livro, e principalmente pelas razões que apresentou.
- Nathan Edmondson mostrou que não sabe escrever o Justiceiro, tornando-o num fraco. No número anterior consegue mostrar superioridade sobre o novo Capitão America ( Falcão) e agora perde perante um esfaqueamento.
Com dois números para acabar esta colecção, nunca pensei esperar para que o fim estivesse perto, Nathan Edmondson está a escrever um Justiceiro muito fraco quase ao nivel do Jornal de Guerra do Matt Fraction.
Pontuação: 5 /10
Guerras Secretas #1
(Aparição do Justiceiro)
Não há muito a falar sobre o Justiceiro neste evento, pois ele apenas aparece em dois paineis, mas por ter sido fantástica a sua aparição, mereceu a minha atenção e fazer uma pequena análise.
Aparentemente Frank, intercepta um email enviado por Kingpin a vários super vilões do universo marvel para se reunirem no fim do mundo e assistirem em directo há queda dos seus inimigos.
Durante a celebração Frank aparece armado com uma arma automatica e carregada para despejar chumbo em todos aqueles vilões num só espaço.
Que poderia fazer o Justiceiro perante o holocausto eminente? Que melhor oportunidade teria ele para fazer o que melhor faz que é punir os criminosos?
Não esperava ver o Justiceiro no livro principal do evento Marvel mas foi um excelente pormenor por Jonathan Hickman.
Em vez de ir para o Médio Oriente como Edmondson irá escrever nos últimos dois números, ele de certeza iria caçar estes "monstros" como Hickman escreveu.
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