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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Notícias: Nova história do Justiceiro tem como alvo Nick Fury em "Get Fury" de Garth Ennis e Jacen Burrows

 




Depois de ser anunciado em meados de 2017 em entrevista por Garth Ennis, finalmente a Marvel irá publicar a história que irá fechar a segunda campanha de Frank Castle no Vietname antes da saga "BORN" ("Nascido Para Matar").

Garth Ennis e Jacen Burrows juntos mais uma vez depois de (Justiceiro MAX: Soviético), agora para um novo projeto com o nome de "Get Fury"onde será contada mais uma história em tempo de guerra antes de Frank Castle se tornar o Justiceiro. Esta história estará sob o selo MAX, terá 5 edições e vai juntar mais uma vez dois personagens veteranos (Frank e Nick) que actualmente perderam o seu espaço na linha temporal principal da Marvel (616).


Capa de Get Fury #1 por Jacen Burrows



De acordo com a premissa da saga, Frank Castle vai receber a missão de assassinar Nick Fury.

Estamos em 1971, há uma guerra no Vietname e Nick Fury foi capturado pelos vietcongues. Neste momento, eles não compreendem bem que têm em sua posse um homem que conhece segredos suficientes para prejudicar os Estados Unidos para além da compreensão. A CIA, no entanto, apercebe-se disso, e não pode arriscar que o seu inimigo obtenha esses segredos, por isso envia o homem mais mortífero do exército americano: O TENENTE. Frank Castle.

Sobre voltar a escrever as personagens, Ennis partilhou: "Há uma boa sensação de círculo completo com "GET FURY"; o editor é o meu bom amigo Nick Lowe, que tratou de "BORN" no início, há mais de 20 anos, e tal como essa história, esta vê Frank Castle como um fuzileiro naval dos EUA no Vietname (na verdade, explica de alguma forma como ele acabou na Base de Fogo de Valley Forge)."


Get Fury #1, arte de Jacen Burrows



"Como os dois homens mais violentos da banda desenhada, Fury e Frank trabalham bem juntos - tal como fizeram na sequência de "FURY: MY WAR GONE BY", no Vietname. Em suma, se GET FURY for a última vez que escrevo Frank, acho que será uma despedida digna", disse.


"Nunca me divirto tanto num projeto como com o Garth, e o trabalho dele com estas duas personagens é de classe mundial", acrescentou Burrows. "Conseguir dar vida a este capítulo da sua saga foi extremamente emocionante para mim, que sou um grande fã dos livros anteriores. E acho que estou na minoria dos artistas que realmente gostam do aspeto de pesquisa de fazer um livro de época, por isso desenhar uma banda desenhada no final da Guerra do Vietname foi um desafio divertido."


Agora, é só esperar o lançamento nos Estados Unidos no dia 1 de Maio.


Capa variante de Dave Johnson, Get Fury #1



sábado, 2 de setembro de 2023

Notícias: O que esperar do novo JUSTICEIRO de acordo com o roteirista

 


David Pepose, o novo roteirista do JUSTICEIRO em entrevista ao CBR, explica aos leitores a nova missão de Joe Garrison sob o manto do Justiceiro e em como Joe partilha de algumas semelhanças e diferenças com Frank Castle.

Depois de Frank Castle ter abandonado o Universo 616 e viver a sua vida como "Frank" em Weirdworld (Mundo Estranho) que pertence a um universo completamente diferente, onde reina a feitiçaria, a espada e ciências estranhas.
Joe Garrison, antigo agente S.H.I.E.L.D das operações secretas, vai adoptar o manto de Justiceiro para seguir a sua cruzada de vingança.

Na entrevista Pepose revela que a ideia da criação de Joe Garrison, não foi a sua ideia, mas sim, algo proposto por Tom Brevoort (Editor). Pepose explica que Joe não se lembrou apenas de ser o Justiceiro ao acaso.

"Embora este personagem tenha um conjunto muito particular de habilidades, a linha condutora da nossa história é sobre Joe a reconciliar-se com o manto do Punisher - nem sempre é uma herança que adotas. Às vezes, é uma herança que te encontra."

Punisher #1

Pepose revela que para fazer uma história do Justiceiro, são necessários certos elementos, 

"Existe a crueza e implacabilidade. Existem as vulnerabilidades humanas que aumentam os riscos, equilibradas pelas habilidades mortais, arsenal de armas e disposição para se sacrificar, o que permite ao Justiceiro enfrentar inimigos muito acima da sua categoria - mesmo que isso signifique sofrer golpes graves pelo caminho."

Pepose acrescenta, "Em última análise, acredito que tem que haver um grau de tragédia pessoal que impulsiona este personagem na sua missão, mas também acho que é um pouco um teste de Rorschach na forma como essa missão é definida e prosseguida por cada personagem, e isso é algo que estou realmente entusiasmado em explorar na jornada de Joe Garrison."



Pepose revela o passado de Joe e o que o leva a assumir o manto do Justiceiro,
"No passado, Joe era um agente extremamente letal de operações secretas conhecido apenas nos recantos mais sombrios como "o Coveiro da S.H.I.E.L.D." Mas depois de anos a sujar as mãos para a principal rede de espionagem da Marvel, Joe reformou-se para seguir o chamamento da família. Infelizmente para Joe, alguém acabou de fazer explodir a sua casa com a sua família ainda lá dentro, e a polícia está inclinada a pensar que foi o marido quem o fez. Com uma caça ao homem em curso para a sua detenção, Joe terá que descobrir quem o incriminou, mas como ele vai descobrir, essa missão pode ter parâmetros em constante evolução."




As diferenças entre Frank e Joe foram assinaladas por Pepose,
"Por um lado, Joe certamente não é estranho à morte e à destruição, dadas as missões sangrentas que costumava executar para a S.H.I.E.L.D. no passado, mas eu diria que, ao contrário de Frank Castle, Joe não teve tempo para mergulhar na sua tragédia. Isso permite aos leitores acompanhar verdadeiramente a mentalidade de Joe enquanto ele embarca nesta missão. Quando conhecemos Frank Castle, ele já tinha decidido tornar-se o Punisher. Para Joe, essa decisão pode levar algum tempo."

A abordagem ao crime também é diferente, "Mas acho que até mesmo a forma como Joe aborda uma situação taticamente pode diferir da maneira como Frank o faria. Comparo Frank a uma bola de demolição, enquanto Joe é todo sobre a destreza. Joe é o tipo de pessoa que se move rapidamente entre multidões de inimigos, eliminando-os meticulosamente um a um de uma forma que parece quase como se estivesse coreografado"


Punisher #1 arte por Dave Wachter


Pepose revela os planos para os vilões de Joe Garrison,

"No nosso primeiro número, veremos que Joe está na pista do homem que fez explodir a sua casa. Claro, este sujeito vai colocar obstáculos bastante assustadores no caminho de Joe, nos quais poderemos ver o nosso novo Justiceiro mostrar a sua coragem. Sem revelar muito, os meus objetivos para o Justiceiro são reimaginar e renovar alguns vilões muito bons que já existem no Universo Marvel, ao mesmo tempo que lhe dou alguns vilões completamente novos para chamar de seus. Não é dizer que Joe não irá eliminar pessoas muito merecedoras, mas, como ele próprio dirá, existem castigos que são muito piores do que a morte."

Joe Garrison não fará a sua cruzada sozinho, terá a companhia de Triple A,

"Triple-A acompanha o Joe desde os seus tempos na S.H.I.E.L.D. e ela atua como a Mulher da Cadeira nas missões de Joe enquanto ele procura vingar a sua família. Triple-A segue os passos que o Microchip já fez num passado distante."

Pepose explica,
"Não só ela equipa Joe com as suas armas como o seu "Q", mas também fornece informações cruciais que permitem aos leitores acompanhar todos os vilões interessantes que estamos a introduzir na história. Mas, mais importante ainda, a Triple-A permite-nos ter um toque de calor e humor que a missão de Joe de outra forma talvez não permitisse."




Depois desta entrevista, resta-me pensar que irão fazer o Joe Garrison muito parecido com o Frank Castle do final dos anos 80, onde Frank tinha o Microchip que era responsável pelo equipamento e informações de cada missão. Por outro lado, terem um Joe, como Justiceiro, irá permitir fazerem as alterações ao personagem sem criarem grande "barulho" entre os fãs de Frank Castle.
A Marvel sendo Marvel, espero ver o tipico sermão de "desmaculinização" de Triple A para Joe Garrison. Não estando entusiasmado por esta saga, irei acompanhar os eventos desta história.


Punisher #1, estará disponível a 8 de Novembro.



quinta-feira, 16 de março de 2023

[Análise] JUSTICEIRO: Diário de Guerra - Base 1





Análise


Neste último capítulo do Diário de Guerra a escritora dividiu a história em duas partes. A primeira parte da história onde teve foco na relação de Maria e Frank, e nas dificuldades que Frank teve para se adaptar à vida civil e a segunda parte onde realmente vemos o Frank em acção, mostrando que apesar de se esforçar por ter uma vida "normal", a outra parte de Frank Castle sedenta de acção tomou conta dele.


Esta questão da terapia de casal é um assunto demasiadamente explorado nesta saga. Jason Aaron, já fez menções mais que suficientes na saga principal mencionando este problema, mas aparentemente a Disney parece preocupada em reforçar este detalhe junto dos leitores.

Na primeira parte deste livro, a acção é lenta, onde vemos muita interação de Frank com Maria e seus vizinhos.
A segunda parte desta história é onde realmente a acção começa, especialmente contando com a presença de um gangue mafioso que os leitores do Justiceiro já conhecem... os Gnuccis!
Aparentemente os Gnuccis cruzaram-se no caminho de Frank muito antes da história de Garth Ennis acontecer em meados dos anos 2000, no arco "Bem-Vindo de Volta, Frank". E será aqui que Torunn explora o lado "anti-herói" de Frank que se depara com movimentações suspeitas numa casa na sua vizinhança.



Muita acção e luta de corpo a corpo que poderia servir de introdução a uma prequela do "Ano Um", onde Frank ataca o gangue para salvar pessoas presas em cativeiro pelos Gnuccis.


Realmente esta foi a parte que para mim "salvou" esta edição e que se fez parecer com uma banda desenhada do Justiceiro. 

Arte

Djibril Morissette-Phan foi um artista muito competente nesta história. Não fiquei surpreendido com alguns painéis onde fazia um close-up as faces dos personagens, mas de um modo geral captou bem o estilo desta história. As cenas de acção e a dinamica entre painéis está razoavelmente boa.





Opinião final

Não há muito mais a explorar para além do que foi dito acima. A segunda parte desta história irá satisfazer os fãs do Justiceiro e quem sabe alguns ficaram satisfeitos com a primeira parte com tema fatigante de "marine" ainda com fogo de guerra dentro de si, mas inadaptado à vida civil. 
Gostei de terem introduzido os Gnuccis, não tendo posto em causa a história escrita por Garth Ennis. Ma Gnucci mal se cruzou com Frank, mas o Russo sim, teve alguma interação com Frank mas nada para além de palavras.

Nota Final: 7/10


Próximo: PUNISHER #10, 22/03/2023





terça-feira, 8 de novembro de 2022

[Análise] PUNISHER / JUSTICEIRO Vol.13 #7 (2022)

 


Mais de um mês de espera ( devido ao lançamento do Diário de Guerra: Irmão), temos finalmente PUNISHER #7 que gerou basicamente em torno de Maria Castle e na luta entre Frank Castle e o Daredevil (Demolidor).


Enredo


Maria Castle ainda tem memórias, e temos a história de Frank pós-Guerra, onde Maria revela os seus medos em relação ao homem que regressava a casa. Jason Aaron não perdeu a oportunidade de fazer algo semelhante ao que tinha feito anteriormente em PunisherMAX em "Homeless" (Desabrigado).
O confronto de Frank contra o Daredevil foi interessante pelo facto de Matt Murdock tentar "acordar" Frank sobre os planos maléficos do Tentáculo (Hand), já são vários personagens do lado oposto a Frank que o tentam fazer. Ares, Jigsaw (Retalho) e agora Daredevil.
Quanto há luta em si, Daredevil tenta fazer um exorcismo a Frank, sem qualquer efeito, Frank tem a total posse dos seus poderes e está no controlo de si próprio, não está possuído por qualquer entidade. Talvez a melhor parte desta história.
As páginas finais deste número acabam com Ares e uma legião de soldados às portas da fortaleza de Frank.

Arte

Desta vez o destaque foi para Paul Azaceta, visto que boa parte deste número foi baseado em flashbacks das memórias de Maria. Até ao momento, este foi sem dúvida um dos seus melhores números nesta saga. A sua arte foi mais detalhada que o que tinha sido até aqui. 

Art by Paul Azaceta


Jesús Saiz continua o seu excelente trabalho com a arte de excelente qualidade bem detalhada, design dos personagens e expressões adequadas há situação.


Opinião final

Mais uma vez Aaron não perdeu a oportunidade reescrever a história de Frank pós guerra, veterano perturbado com dificuldades de se adaptar há vida civil, na minha opinião, é aborrecido personificarem um personagem de ficção que não precisa de motivos para justificar o que é. Os eventos na sua infância e o primeiro homem que matou com doze anos, continua a ser o problema que mais o afectou e traçou todo o seu rumo de acordo com o que Aaron nos está a passar.

Para já ainda não temos uma história digna do titulo, Jason Aaron está adicionar demasiadas nuances a um personagem que não precisa de tantos detalhes para ser funcional, como tem sido há 49 anos atrás.
O Punisher não precisa de ser personificado, e tudo o que fãs querem é uma história do Punisher, onde ele elimina criminosos, até agora pouco ou nada vemos na saga principal. Ainda assim, os Diários de Guerra ainda vão cumprindo o titulo que representam.


Avaliação final: 7.0 / 10



Próximo capitulo: 7 de Dezembro


Frank Castle quer acabar com a guerra de uma vez por todas. Mas o Deus da Guerra tem outros planos. E agora Ares vai atrás do Punisher, com um exército de Apóstolos fortemente armados, com o objectivo de fazer o Frank voltar ao seu velho eu, matando novamente a sua família. 

terça-feira, 13 de setembro de 2022

[Análise] JUSTICEIRO Vol. 13 #6 (Spoilers)




Mais um capítulo da saga do Justiceiro que saiu na passada 4ª feira, onde o ponto alto foi sem dúvida a batalha de Frank contra Ares, o Deus da Guerra.


HISTÓRIA

Este número teve a maior parte das páginas dedicadas a esta luta (se é que se pode chamar isso). Não sendo algo de espectacular, vendo Frank a utilizar tecnologia de ficção científica que era exactmente usada no contrabando de Ares para outras organizações terroristas. O objectivo de Frank seria terminar a guerra, eliminado o principal opositor (Ares).


Obviamente que a falta de preparo resultou numa pesada derrota para Frank, mesmo invocando os poderes da Besta (ainda incompletos) não esteve ao nível de Ares. O real motivo que Jason Aaron pricipitou esta luta, foi precisamente para confrontar Ares e Frank, mostrando o lado de Ares, como ele apreciava o velho Justiceiro e como o via como o seu representante mortal.

Frank deixado à beira da morte, foi recuperado pelo Tentáculo (Hand) e todo o dano que recebeu de Ares, parcialmente curado. 




A pior parte e de mais uma vez Aaron ter danificado uma vez mais o personagem, foi de nos ter sido revelado um verdadeiro festival de horrores em que Frank submeteu os corpos dos seus filhos à magia negra do Tentáculo para os ressuscitar, tendo por fim, terminado a vida dos seus filhos que estiveram expostos às experiências e tendo sido transformados em aberrações.





Arte

Neste número a arte de Jesús Saiz brilhou novamente, como tem sido habitual. A luta de Frank e Ares, foi uma demonstração de sua capacidade para desenhar cenas violentas e de grande acção. As cores de Dave Stewart deram vida à arte de Saiz.





Opinião Final


A história que Jason Aaron nos está a contar ainda não me convenceu, e muito honestamente penso que será difícil gostar do que irá acontecer daqui para a frente. Com isto não quer dizer que não haja bons momentos, mas a história não é boa para mim.

Com 6 números lançados, continuamos sem saber qual é a direcção da história. Pouco sabemos das motivações de Frank, o que pensa e quais os seus objectivos...  
Jason Aaron continua a apostar não só em desconstruir o passado do personagem, mesmo não havendo quase histórias que explorassem esse aspecto, mas também, em fazer o personagens ter atitudes que em circunstâncias normais nunca iria fazer. Tais como submeter os corpos dos filhos à magia negra do Tentáculo, através da Arqui-Sacerdotiza.

Parece-me que Frank, está literalmente a ser empurrado a se tornar o "Alto Caçador" através das acções que toma. E quem sabe, se todas as memórias que a Arqui-Sacerdotiza fazem parte de uma lavagem cerebral para levar o Frank a ser o Alto Caçador, Punho da Besta.


PONTUAÇÃO FINAL

6/10


PRÓXIMA EDIÇÃO

CAPA POR LEINIL YU, DATA DE PUBLICAÇÃO 12 DE OUTUBRO


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sábado, 13 de agosto de 2022

Análise: PUNISHER / JUSTICEIRO #5 (Vol.13, 2022)


 

Na passada 4ª feira tivemos mais uma edição do JUSTICEIRO que saiu nos Estados Unidos, infelizmente foi uma edição que pouco adiantou da história principal, mas tivemos algumas modificações no passado de Frank... E nada de favorável.


HISTÓRIA (SPOILERS!)


Como referi em cima, esta edição não desenvolveu muito o seu arco principal, mas sim o passado de Frank Castle nos seus anos de secundário e mais adiante. Contámos com algumas revelações sobre o facto dos poderes sobrenaturais da Arquisacerdotiza e pelo facto de Maria Castle ainda se manter viva devido à magia negra usada pela sacerdotiza e todo o meio e
nvolvente do quartel general do Tentáculo (Hand).

Arte de Jesús Saiz
Jason Aaron (escritor) adicionou um novo personagem ao passado de Frank, e muito importante que marcaria um ponto de viragem (mais um!) na vida de Frank Castle. Esse personagem chama-se Steadman Sternberger, um rapaz vítima de bullying até Frank se tornar o seu protector e amigo. Steadman apercebeu-se do lado negro de Frank e deu uma "ajuda" no relacionamento com Maria quando ambos se tinham acabado de conhecer. Steadman escreveu uma carta para Maria, fazendo-se passar por Frank e com isto acelerou o relacionamento Frank/Maria. Porém, a felicidade não durou muito pois algo trágico abate-se sobre Steadman e que novamente coloca Frank no seu lado mais negro.

ARTE

Como sempre a arte de Jesús Saiz não desaponta, excelente traço algo que tem sido muito regular nesta saga. Mas, a luz da ribalta desta vez cabe a Paul Azaceta, onde retratou muito bem o passado de Frank. O seu traço mais "grosseiro" deu muita personalidade à falta de qualidade da escrita de Jason Aaron.

Arte de Paul Azaceta



OPINIÃO FINAL

Infelizmente tinha algumas expectativas em relação a esta edição, esperei que houvesse um revés dos acontecimentos que levassem Frank no caminho correcto, mas devido à falta de desenvolvimento do arco principal nada se passou desde o final do número 4 e este número 5.
Jason Aaron continua a reescrever a história de Frank, algo que foi trabalhado por escritores ao longo de 49 anos e que até mesmo põe em causa os motivos "naturais" em que se tornou o Justiceiro. Desta forma, Aaron faz com que Frank tivesse o "Justiceiro" dentro de Frank desde a sua infância e não despoletado pela morte da sua família. Para quem leu a sua saga MAX, irá notar algumas parecenças com a escrita especialmente no relacionamento com a família. 
Este Frank Castle é um assassino desde a adolescência e até há idade adulta já conta com quase uma mão cheia de assassinatos, muito antes de ingressar nos Fuzileiros Navais.

Algo que para mim, não está a funcionar. Sendo um pouco mais "purista" no que toca a história de Frank, acredito que certos pontos não devem ser violados.

NOTA FINAL : 5 / 10

Próxima Edição
Será publicado nos Estados Unidos em 7 de Setembro 2022


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domingo, 17 de julho de 2022

Análise: JUSTICEIRO Vol. 13 #4 (Spoilers)


 

O Justiceiro #4 já saiu nos Estados Unidos na semana passada. Nesta edição contamos com algumas revelações importantes para o enredo da história e muitas "pontas soltas" para serem resolvidas.


História 

Depois de ler esta história e apesar de haver uma grande revelação, não deixa de não ser uma história confusa com memórias aparentemente implantadas em Frank pela Arquisacerdotisa.

Capa de Jesús Saiz
O problema da confusão é que toda a origem de Frank contada poderá não ser verdade, mas sim um conjunto de memórias implantadas para formam o Punho da Besta. O que será verdade ou ficção?

Um dos problemas desta história é que tudo é contado pela Arquisacerdotisa, Frank está resumido a poucas falas e quase a uma personagem secundária. Não sabemos o que pensa, nem sabemos as suas motivações e já levamos 4 números lançados. 



Um dos pontos altos desta história é sem dúvida Ares. Ares, o Deus da Guerra que pretende ter o seu discípulo mais valioso de volta ao seu normal e abandonar a espada e o Tentáculo. Pela primeira vez vemos Ares de forma espiritual a confrontar a Arquisacerdotisa e questionando o que ela fez para o Frank se ter juntado ao Tentáculo. 

O mais engraçado neste diálogo é que Ares com tudo o que pretende é que o Justiceiro volte às suas origens, como se fosse, e é, um fã de Frank Castle.






A ação deste número teve um abrandamento, apesar de contarmos com a presença da Mercenária e o Lorde Letal fazendo uma embuscada a Frank na citadela. É uma luta breve, a Mercenária facilmente desarma Frank armado apenas com a sua katana, por momentos temos um painel onde vemos o armamento pesado de Frank, mas num breve momento em que Maria aparece, Frank desperta os poderes da Besta e elimina o Lorde Letal com a faca da Besta no peito.



Um dos pontos trágicos nesta história é Maria Castle, que continua perdida, sem saber o que se passa com os filhos apenas tendo algumas memórias do Central Park, mas não sabendo que morreu nesse dia e ressuscitou pelas mãos do Tentáculo. Imagino que Frank está a ser manipulado por alguma magia e Maria também.

ARTE

A arte de Jesús Saiz e Paulo Azaceta são sem sombra de dúvida o que ainda vai mantendo alguma qualidade nesta saga. A escrita de Aaron está longe de impressionar, mas o traço de Jesús Saiz e os flashbacks por Paulo Azaceta realmente acrescentam um pouco mais de qualidade a esta história. 
Não esquecendo as cores de Dave Stewart que cria um ambiente fantástico tanto nos flashbacks como nos eventos no presente.


Conclusão

Como já tinha referido em cima, um dos grandes problemas desta saga são as decisões do Jason Aaron, Frank não passa de um personagem quase secúndario com poucas falas, está na sua história mas não sabemos as suas motivações. Parece estar tão perdido quanto Maria, independentemente de continuar a sua cruzada contra o crime, através dos recursos do Tentáculo.



Existem algumas perguntas a serem respondidas e seria interessante ver nos próximos números.

  • Porque Frank largou as armas e dedicou-se à espada?
  • Quais são as suas motivações?
  • Porque mudou o simbolo da caveira para "demónio"?

Avaliação Final: 7 / 10


Lançamento a 10 de Agosto


quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

[Opinião]Dois anos sem novas histórias do Justiceiro no Universo 616. Porquê?



Já passaram dois anos sem novas histórias do Justiceiro, o último número (#16) foi publicado nos Estados Unidos dia 02 de Outubro de 2019, na saga de Matthew Rosenberg, onde Frank levou a guerra à Hydra e ao Baron Zemo.
Muito se passou no Mundo desde então, a pandemia atingiu a realidade de todos e o mundo da banda desenhada (quadrinhos) não ficou fora da equação.
Existiram dois eventos importantes que podem ter feito a Marvel "cessar" as bandas desenhadas (quadrinhos) do Justiceiro, a manifestações de Black Lives Matter e a invasão do Capitólio em Washington onde foram vistos agentes da lei usarem a caveira.

A Marvel/Disney já há muito tempo que demonstra desconforto com o facto de alguns policias mostrarem  admiração pela caveira do Justiceiro, onde alguns agentes exibiam a caveira do Justiceiro no desempenho das suas funções. Aqui não está em causa se está certo ou errado. O que está em causa é a Marvel ceder à "turma" do cancelamento. No final das contas, o Justiceiro continua a ser um personagem fictício e o modo em como a sua caveira é utilizada nada tem a ver com o personagem.

Até meados de Junho de 2020, estava prevista a publicação do Justiceiro contra o Barracuda no Universo 616. Pela primeira vez, iríamos ver o Barracuda migrar do Universo MAX para o 616. Seria publicada uma minisérie de 5 números.


#1
#2
#3


As três capas foram publicadas com a arte de Ryan Stegman e iria contar com o roteiro de Ed Brisson e na arte interior de Declan Shalvey. 
O que me leva a crer no possível cancelamento é a sinopse que saiu para o número #3...

 


"Em fuga e em busca de vingança, Barracuda encontra novos capangas: os supremacistas brancos que tentaram matá-lo. Isto irá correr bem".


Com toda a convulsão social ainda existente nos Estados Unidos, o facto de este título tocar no assunto dos supremacistas brancos poderá ser um dos motivos da Marvel ter cancelado este título bastante aguardado pelos fãs do Justiceiro, pelo menos, durante alguns tempos, para não gerar ainda mais controvérsia com movimentos como Black Lives Matter

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Marvel Altera Guerra de Origem do Justiceiro




Com o lançamento do livro History of the Marvel Universe por Mark Waid, a Marvel tem aproveitado para fazer pequenas alterações a alguns personagens.
Neste caso, os personagens que foram afetos diretamente pela guerra do Vietname ou o seu historial militar esteja relacionado com essa guerra.




No número #2 de History of the Marvel Universe, foi revelado que Frank Castle (Justiceiro), James Rhodes (Máquina de Combate), Ben Grimm (Coisa) e Reed Richards (Senhor Fantástico) como consultor, estiveram presentes originalmente no Vietname, são agora veteranos da guerra de Sin-Cong.
Sin-Cong foi uma guerra fictícia criada em '88 pela Marvel que simula a guerra do Vietname. A guerra do Vietname foi um evento mundial que se passou entre 1955 e 1977, desta forma os leitores deixarão de questionar a idade dos personagens envolvidos e também a editora não precisa de atualizar as guerras desses mesmos personagens a cada 20 ou 30 anos, pois o conflito de Sin-Cong não tem data associada.

A criação do Justiceiro está diretamente relacionada com o Vietname, com os filmes presentes na década de 70 (ex. Desejo de Matar) e também livros como o Executor.
Será difícil relacionar o Frank com esta nova guerra, mas sem dúvida que foi a solução mais adequada sem as constantes alterações de 20 ou de 30 em 30 anos (até agora veterano do Afeganistão) ou utilização de meios sobrenaturais para justificar o facto de ele ainda se manter jovem.
O lado bom, é que ainda teremos as histórias do sob o selo MAX( Universo alternativo, sem super-heróis), onde o Justiceiro continuará a ser o veterano do Vietname e a punir criminosos na tenra idade de acima dos 70 anos.

Em suma, todas as histórias que afetem estes personagens no Universo Marvel (616) que sejam originalmente no Vietname, são para ser interpretadas como sendo de Sin-Cong.




terça-feira, 20 de agosto de 2019

Garth Ennis anúncia duas novas miniseries de Punisher





Em entrevista a Comic Art Festival, o veterano escritor (roteirista) Garth Ennis anunciou os novos títulos das duas minisséries do Justiceiro.

"Soviet"(Soviético): será desenhado por Jacen Burrows (Crossed) e irá ser publicado pela Marvel aparentemente em Novembro deste ano. Esta história será baseada no Punisher dos tempos modernos, fora do selo MAX.

"Get Fury" ( Fúria): O desenhador será o já conhecido Goran Parlov, onde já participou em vários títulos do Punisher e esta sim, baseada no selo MAX. Aparentemente será a continuação de "Platoon" (Pelotão)  onde irá contar a história da segunda comissão de Frank Castle.


Boas notícias para os fãs de Punisher. 









domingo, 7 de julho de 2019

Rei do Crime Cria Uma Equipa de Thunderbolts para Assassinar o Justiceiro




A revista número 13 do Punisher trouxe bastantes novidades, não só referente ao que Frank pensa dos policias que adoptam as medidas de um vigilante como ele, como uma "nova" equipa criada por Kingpin para abater Frank.

Baron Zemo aliou-se ao Kingpin (Rei do Crime). Depois do fiasco que foi Bagalia, que Frank praticamente destruiu o país que Zemo liderava, ele teve que recorrer ao Kingpin que agora é "Mayor" de Nova Iorque.
Com os seus contactos e poder, Kingpin reuniu uma equipa de assassinos para eliminar Frank. Esta equipa não é novidade, pois são praticamente os mesmos elementos dos antigos Thunderbolts que mudaram o nome para Dark Avengers durante a saga "Dark Reign"(Reinado Sombrio). 





Uma adição a equipa será de Jigsaw ( Retalho), tendo sobrevivido ao encontro com Frank em Bagalia, ele não será um membro oficial destes Thunderbolts, mas irá dar o seu contributo. 
Mais, Fisk irá dispor de todos os activos das Nações Unidas neste combate contra o Punisher.
Depois do último arco em Bagalia ter sido um pouco "parado", espera-se que este novo arco que se iniciou no número 12 seja mais emocionante, tendo em conta que Frank continua a ser um inimigo público e claro, esta equipa de vilões que irá tentar detê-lo.

Uma tarefa "quase" impossível tendo em conta que é Frank Castle contra o Mundo.



quarta-feira, 3 de julho de 2019

O Justiceiro não aprova o uso da caveira pelas forças policiais



O tema gera controvérsia. Será que é moral o uso da caveira pelas forças de segurança? No número 13 que saiu hoje, foi revelada a opinião de "Frank".




Nos primeiros painéis vemos o polícia falar com Frank e diz lhe que existe um clube dentro da polícia que acredita nele ( Punisher).  Frank repara na caveira no carro da policia e o mesmo responde que vão fazer os possiveis para ter as "ruas de volta" ( fazendo acreditar que vão usar os métodos de Castle para concretizar esse objectivo).

Frank responde: " Eu vou dizer isto uma única vez. Nós não somos o mesmo. Vocês fizeram um juramento para defender a lei. Vocês ajudam as pessoas. Eu desisti disso há muito tempo. Vocês não fazem o que eu faço. Ninguém faz.
Vocês precisam de um ídolo? O seu nome é Capitão América, e ele vai ficar feliz por ter-vos."



Na segunda página o policia não estando contente com a reação de Castle, responde:

"Quem tu pensas que és? Gostes ou não, começaste algo. Tu mostraste como se faz. Agora não queres que outros sigam o teu exemplo?"

Castle responde: "Se eu descubro que vocês fazem o que eu faço. Irei atrás de vocês"

O segundo policia responde: "Cuidado com o que dizes Castle, começa a parecer que estás a ameaçar."
Castle termina: "E foi." ( uma ameaça).

Frank Castle deixa muito claro que não quer as forças de segurança que usem a sua caveira. E muito honestamente a resposta é lógica. Como fã há 25 anos, não esperava outro tipo de resposta.