A trama da história vai girar em torno do Frank não saber nada dele próprio mas ainda ter os instintos, Percy também adicionou Wilson Fisk (Rei do Crime) e o Tombstone (Lápide), ambos são altamente letais e esta história estando sob o selo "Red Band", a violência é gráfica estando ao nivel da saga MAX. Não estamos a falar de um Universo alternativo, isto é o Universo principal da Marvel (616). A arte fantástica do brasileiro Julius Ohta que brilhantemente criou umas cenas de acção e violência muito boas.
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
Análise: PUNISHER: Red Band #1 (2025) *Com spoilers*
sábado, 2 de setembro de 2023
Notícias: O que esperar do novo JUSTICEIRO de acordo com o roteirista
David Pepose, o novo roteirista do JUSTICEIRO em entrevista ao CBR, explica aos leitores a nova missão de Joe Garrison sob o manto do Justiceiro e em como Joe partilha de algumas semelhanças e diferenças com Frank Castle.
Depois de Frank Castle ter abandonado o Universo 616 e viver a sua vida como "Frank" em Weirdworld (Mundo Estranho) que pertence a um universo completamente diferente, onde reina a feitiçaria, a espada e ciências estranhas.
Joe Garrison, antigo agente S.H.I.E.L.D das operações secretas, vai adoptar o manto de Justiceiro para seguir a sua cruzada de vingança.
Na entrevista Pepose revela que a ideia da criação de Joe Garrison, não foi a sua ideia, mas sim, algo proposto por Tom Brevoort (Editor). Pepose explica que Joe não se lembrou apenas de ser o Justiceiro ao acaso.
"Embora este personagem tenha um conjunto muito particular de habilidades, a linha condutora da nossa história é sobre Joe a reconciliar-se com o manto do Punisher - nem sempre é uma herança que adotas. Às vezes, é uma herança que te encontra."
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Punisher #1 |
Pepose revela que para fazer uma história do Justiceiro, são necessários certos elementos,
"Existe a crueza e implacabilidade. Existem as vulnerabilidades humanas que aumentam os riscos, equilibradas pelas habilidades mortais, arsenal de armas e disposição para se sacrificar, o que permite ao Justiceiro enfrentar inimigos muito acima da sua categoria - mesmo que isso signifique sofrer golpes graves pelo caminho."
Pepose acrescenta, "Em última análise, acredito que tem que haver um grau de tragédia pessoal que impulsiona este personagem na sua missão, mas também acho que é um pouco um teste de Rorschach na forma como essa missão é definida e prosseguida por cada personagem, e isso é algo que estou realmente entusiasmado em explorar na jornada de Joe Garrison."
Pepose revela o passado de Joe e o que o leva a assumir o manto do Justiceiro,"No passado, Joe era um agente extremamente letal de operações secretas conhecido apenas nos recantos mais sombrios como "o Coveiro da S.H.I.E.L.D." Mas depois de anos a sujar as mãos para a principal rede de espionagem da Marvel, Joe reformou-se para seguir o chamamento da família. Infelizmente para Joe, alguém acabou de fazer explodir a sua casa com a sua família ainda lá dentro, e a polícia está inclinada a pensar que foi o marido quem o fez. Com uma caça ao homem em curso para a sua detenção, Joe terá que descobrir quem o incriminou, mas como ele vai descobrir, essa missão pode ter parâmetros em constante evolução."
"Por um lado, Joe certamente não é estranho à morte e à destruição, dadas as missões sangrentas que costumava executar para a S.H.I.E.L.D. no passado, mas eu diria que, ao contrário de Frank Castle, Joe não teve tempo para mergulhar na sua tragédia. Isso permite aos leitores acompanhar verdadeiramente a mentalidade de Joe enquanto ele embarca nesta missão. Quando conhecemos Frank Castle, ele já tinha decidido tornar-se o Punisher. Para Joe, essa decisão pode levar algum tempo."
A abordagem ao crime também é diferente, "Mas acho que até mesmo a forma como Joe aborda uma situação taticamente pode diferir da maneira como Frank o faria. Comparo Frank a uma bola de demolição, enquanto Joe é todo sobre a destreza. Joe é o tipo de pessoa que se move rapidamente entre multidões de inimigos, eliminando-os meticulosamente um a um de uma forma que parece quase como se estivesse coreografado"
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Punisher #1 arte por Dave Wachter |
Pepose revela os planos para os vilões de Joe Garrison,
"No nosso primeiro número, veremos que Joe está na pista do homem que fez explodir a sua casa. Claro, este sujeito vai colocar obstáculos bastante assustadores no caminho de Joe, nos quais poderemos ver o nosso novo Justiceiro mostrar a sua coragem. Sem revelar muito, os meus objetivos para o Justiceiro são reimaginar e renovar alguns vilões muito bons que já existem no Universo Marvel, ao mesmo tempo que lhe dou alguns vilões completamente novos para chamar de seus. Não é dizer que Joe não irá eliminar pessoas muito merecedoras, mas, como ele próprio dirá, existem castigos que são muito piores do que a morte."
Joe Garrison não fará a sua cruzada sozinho, terá a companhia de Triple A,
"Triple-A acompanha o Joe desde os seus tempos na S.H.I.E.L.D. e ela atua como a Mulher da Cadeira nas missões de Joe enquanto ele procura vingar a sua família. Triple-A segue os passos que o Microchip já fez num passado distante."
Pepose explica,
"Não só ela equipa Joe com as suas armas como o seu "Q", mas também fornece informações cruciais que permitem aos leitores acompanhar todos os vilões interessantes que estamos a introduzir na história. Mas, mais importante ainda, a Triple-A permite-nos ter um toque de calor e humor que a missão de Joe de outra forma talvez não permitisse."
quarta-feira, 26 de abril de 2023
[Análise] JUSTICEIRO / PUNISHER Vol.13 #11 por Jason Aaron, Jesús Saiz e Paul Azaceta
Penúltima edição do Justiceiro onde Jason Aaron não pára de adicionar novos elementos para a história de Frank Castle através da visão da sua esposa Maria Castle. Não sei se o personagem irá mudar para sempre depois desta saga, nada é para sempre na ficção, mas a Marvel quer fazer crer os leitores que sim.
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Capa por Jesús Saiz |
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Doutor Estranho tenta um exorcismo |
Notas finais
No final desta edição, mais uma vez fiquei desapontado com as alterações que Jason Aaron fez ao Frank Castle. Independemente do final que esta história tenha, não me passa outra ideia pela cabeça que a Marvel quer mesmo desconstruir o personagem tal como referi neste artigo .
Jason Aaron continua a mostrar uma estranha fixação com o casamento de Frank e Maria, parece que nas suas histórias ele tem mesmo que mostrar o quanto miseráveis são Maria e Frank e como o seu casamento é um fracasso. Ele fez o mesmo na sua saga MAX, só que aqui, o personagem é diferente.
A luta com os Vingadores foi interessante, especialmente para vermos a diferença de poder que o Frank tem em relação aos restantes Vingadores. Nem mesmo o Doutor Estranho conseguiu conter o Frank que teve de se conter para não matar os Vingadores.
Classificação: 6 / 10
Próxima edição (e última)
24/05/2023
quarta-feira, 29 de março de 2023
[Análise] JUSTICEIRO Vol.13 #10
O número 10 saiu nos Estados Unidos e temos o mais violento dos números que sairam até há data nesta saga. Depois da morte de Ares, o Deus da Guerra, Frank decide começar a a atacar a escória da sociedade, usando os seus novos poderes.
Análise
Um Justiceiro apenas munido de um pequeno arsenal, já é capaz de criar um pequeno caos numa cidade. Imagine-se se tiver poderes sobrenaturais, onde consegue voar, detém super força, manipulação de fogo infernal, ver os pecados dos seus alvos e saber onde eles se encontram...
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Capa por Jesús Saiz |
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Arte por Paul Azaceta |
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Arte por Jesús Saiz |
Notas finais
Quando leio esta história e faço as análises, não consigo ver um pouco do Justiceiro nestas histórias, pelo menos não vejo aquilo que me faz seguir o Justiceiro há 30 anos. Contudo, sou fã de banda desenhada e gosto de ler estas histórias, e estar relacionado com o "Justiceiro" obviamente irá fazer me seguir. Jason Aaron continua a adicionar elementos desnecessários para justificar a transição de Frank Castle para Justiceiro. A história tem acção e prende o leitor, mas enquanto não tivermos o Justiceiro a punir criminosos nas ruas, sem poderes, apenas munido com o seu arsenal bélico, para mim esta saga estará na lista das não recomendáveis, pois até ao momento Jason Aaron não acrescentou nada de valor ao personagem.
A arte tem sido até aqui o melhor e o que ainda vai dando para manter a boa pontuação.
Avaliação final: 7 /10
PUNISHER #11 19/04/2023
quinta-feira, 16 de março de 2023
[Análise] JUSTICEIRO: Diário de Guerra - Base 1
Análise
Neste último capítulo do Diário de Guerra a escritora dividiu a história em duas partes. A primeira parte da história onde teve foco na relação de Maria e Frank, e nas dificuldades que Frank teve para se adaptar à vida civil e a segunda parte onde realmente vemos o Frank em acção, mostrando que apesar de se esforçar por ter uma vida "normal", a outra parte de Frank Castle sedenta de acção tomou conta dele.
Na primeira parte deste livro, a acção é lenta, onde vemos muita interação de Frank com Maria e seus vizinhos.
A segunda parte desta história é onde realmente a acção começa, especialmente contando com a presença de um gangue mafioso que os leitores do Justiceiro já conhecem... os Gnuccis!
Aparentemente os Gnuccis cruzaram-se no caminho de Frank muito antes da história de Garth Ennis acontecer em meados dos anos 2000, no arco "Bem-Vindo de Volta, Frank". E será aqui que Torunn explora o lado "anti-herói" de Frank que se depara com movimentações suspeitas numa casa na sua vizinhança.
Muita acção e luta de corpo a corpo que poderia servir de introdução a uma prequela do "Ano Um", onde Frank ataca o gangue para salvar pessoas presas em cativeiro pelos Gnuccis.
Realmente esta foi a parte que para mim "salvou" esta edição e que se fez parecer com uma banda desenhada do Justiceiro.
Djibril Morissette-Phan foi um artista muito competente nesta história. Não fiquei surpreendido com alguns painéis onde fazia um close-up as faces dos personagens, mas de um modo geral captou bem o estilo desta história. As cenas de acção e a dinamica entre painéis está razoavelmente boa.
Opinião final
Não há muito mais a explorar para além do que foi dito acima. A segunda parte desta história irá satisfazer os fãs do Justiceiro e quem sabe alguns ficaram satisfeitos com a primeira parte com tema fatigante de "marine" ainda com fogo de guerra dentro de si, mas inadaptado à vida civil.
Gostei de terem introduzido os Gnuccis, não tendo posto em causa a história escrita por Garth Ennis. Ma Gnucci mal se cruzou com Frank, mas o Russo sim, teve alguma interação com Frank mas nada para além de palavras.
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
[Notícias] Os Vingadores caçam o Justiceiro!
Contém "spoilers" do JUSTICEIRO #9
O Justiceiro com o seu novo status-quo como "Punho da Besta", chamou a atenção do Universo Marvel, após derrotar o Deus da Guerra, Ares.
Tal acção não passou indiferente no reino dos heróis que vêm as acções de Frank com alguma preocupação.
O número #9, começa com o Demolidor a conversar com Wolverine e alertando-o dos mais recentes eventos na vida de Frank Castle como Alto Assassíno do Tentáculo, convencendo Logan a juntar se a ele para deter Frank.
Depois temos uma página com a Viúva Negra, a contactar Steve Rogers, falando dos feitos de Frank Castle quando matou o Monge do Ódio e destruiu a célula da Hydra em (Diário de Guerra: Blitz).
Para não falar dos maiores criminosos das listas de procurados de todas as agências do Mundo terem "desaparecido".
Steve Rogers não compreende como é que Frank se associou ao Tentáculo, uma organização criminosa a actuar no Universo Marvel.
Por fim, na última página temos todos os intervenientes e alguns pesos pesados que se vão juntar na Guerra contra o Punho da Besta.
Esta pode não ser a equipa principal dos Vingadores, mas sem dúvida que a maioria já foi um Vingador alguma vez na sua carreira.
Veremos como vai ser o número 10, que apenas sai em Março, em fevereiro teremos o último Diário de Guerra.
sábado, 21 de janeiro de 2023
[Análise] JUSTICEIRO Vol.13 #9
O ponto de viragem começou. Não sendo o tipo de história que seja o ponto alto do Justiceiro, este número 9 "apimentou" um pouco mais o que estava demasiado sem sabor. A luta que vem sendo anunciada chegou e finalmente tivemos o Justiceiro contra Ares, o Deus da Guerra.
Jason Aaron finalmente mostrou aos leitores tudo o que preparou desde a primeira edição. O grande enfâse deste número foi a luta de Ares contra Frank. Desta vez, Frank estava mais do que pronto, com praticamente todos os poderes da Besta despertos. A luta de Frank contra Ares foi intensa e com muita acção, explosões e sangue. Os fãs puristas do Justiceiro não irão achar piada ao facto de Frank voar e deter super-força, mas este é o seu novo status-quo no Universo Marvel.
Neste número também tivemos outra revelação, já anteriormente anunciada. O Tentáculo já observava Frank e a sua família antes de ter sido eliminada no Central Park, onde houve a sugestão de provocar a morte da familia de Frank para poderem antecipar o nascimento do Justiceiro, mas a Arquisacerdotiza não permitiu.
Os feitos do Punho da Besta (Frank) pelo Mundo fora, eliminando os piores criminosos através do Tentáculo, não passaram despercebidos pelos heróis Marvel. Os mesmos vão tentar deter Frank nas próximas edições.
Arte
Mais uma vez, Jesús Saiz esteve mais uma vez à altura deste número. Mostrou-nos uma sequência notável da luta do Frank contra Ares.
Paul Azaceta, com menos destaque nesta edição mas também muito bem com o que nos mostrou através dos flashbacks de Maria e todos os paineis referentes ao Tentáculo.
Opinião Final
Sem dúvida que depois de 9 edições haver uma que realmente entretém é fraco. Não mudo a opinião desta saga, nem tão pouco um número dá para salvar uma saga inteira. Contudo, entreteu. Sou um fã do Justiceiro que facilmente se adapta a situações mais sobrenaturais. Consigo ler o Justiceiro "Angelical" e o Franken-Castle sem problemas. Não considero a leitura ideal do Justiceiro, mas consigo tirar algum proveito da leitura. Esta saga e depois deste número, penso que finalmente chegou a esse estado. Consegui ler, tirar proveito e ficar parcialmente com o desfecho da luta contra Ares e expectante por ver o que os heróis Marvel irão fazer para parar o "Punho da Besta".
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Punisher War Journal #1: Base (8/2) |
terça-feira, 8 de novembro de 2022
[Análise] PUNISHER / JUSTICEIRO Vol.13 #7 (2022)
Mais de um mês de espera ( devido ao lançamento do Diário de Guerra: Irmão), temos finalmente PUNISHER #7 que gerou basicamente em torno de Maria Castle e na luta entre Frank Castle e o Daredevil (Demolidor).
Arte
Desta vez o destaque foi para Paul Azaceta, visto que boa parte deste número foi baseado em flashbacks das memórias de Maria. Até ao momento, este foi sem dúvida um dos seus melhores números nesta saga. A sua arte foi mais detalhada que o que tinha sido até aqui.
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Art by Paul Azaceta |
domingo, 16 de outubro de 2022
[Análise] JUSTICEIRO: Diário de Guerra - Irmão
Mais uma edição do "Diário de Guerra" por Torunn Gronbekk desta vez com Rafael Pimentel na arte e capa de Leinil Yu.
A premissa da história é simples. E se, existisse uma rede de criminosos que estariam dispostos a despejar dinheiro para caçar Frank? Uma história com moldes "clássicos", e uma pitada de Jason Bourne ou John Wick 3: Parabellum.
Esta história entregou o que se esperava, entretenimento. É uma histórica "básica" mas que se enquadra com as velhas histórias clássicas do Justiceiro, mas claro, modernizada para os tempos modernos.
Quanto há arte de Rafael Pimentel, de uma forma geral mostrou estar ao nível de uma história do Justiceiro. Foi brilhante ao executar as cenas de ação e acima de tudo como desenhou Jigsaw.
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Arte de Rafael Pimentel |
Avaliação Final: 7 / 10
terça-feira, 13 de setembro de 2022
[Análise] JUSTICEIRO Vol. 13 #6 (Spoilers)
Mais um capítulo da saga do Justiceiro que saiu na passada 4ª feira, onde o ponto alto foi sem dúvida a batalha de Frank contra Ares, o Deus da Guerra.
Frank deixado à beira da morte, foi recuperado pelo Tentáculo (Hand) e todo o dano que recebeu de Ares, parcialmente curado.
A pior parte e de mais uma vez Aaron ter danificado uma vez mais o personagem, foi de nos ter sido revelado um verdadeiro festival de horrores em que Frank submeteu os corpos dos seus filhos à magia negra do Tentáculo para os ressuscitar, tendo por fim, terminado a vida dos seus filhos que estiveram expostos às experiências e tendo sido transformados em aberrações.
Arte
Neste número a arte de Jesús Saiz brilhou novamente, como tem sido habitual. A luta de Frank e Ares, foi uma demonstração de sua capacidade para desenhar cenas violentas e de grande acção. As cores de Dave Stewart deram vida à arte de Saiz.
Opinião Final
A história que Jason Aaron nos está a contar ainda não me convenceu, e muito honestamente penso que será difícil gostar do que irá acontecer daqui para a frente. Com isto não quer dizer que não haja bons momentos, mas a história não é boa para mim.
PONTUAÇÃO FINAL
6/10
PRÓXIMA EDIÇÃO
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CAPA POR LEINIL YU, DATA DE PUBLICAÇÃO 12 DE OUTUBRO |
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