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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Notícias: Nova história do Justiceiro tem como alvo Nick Fury em "Get Fury" de Garth Ennis e Jacen Burrows

 




Depois de ser anunciado em meados de 2017 em entrevista por Garth Ennis, finalmente a Marvel irá publicar a história que irá fechar a segunda campanha de Frank Castle no Vietname antes da saga "BORN" ("Nascido Para Matar").

Garth Ennis e Jacen Burrows juntos mais uma vez depois de (Justiceiro MAX: Soviético), agora para um novo projeto com o nome de "Get Fury"onde será contada mais uma história em tempo de guerra antes de Frank Castle se tornar o Justiceiro. Esta história estará sob o selo MAX, terá 5 edições e vai juntar mais uma vez dois personagens veteranos (Frank e Nick) que actualmente perderam o seu espaço na linha temporal principal da Marvel (616).


Capa de Get Fury #1 por Jacen Burrows



De acordo com a premissa da saga, Frank Castle vai receber a missão de assassinar Nick Fury.

Estamos em 1971, há uma guerra no Vietname e Nick Fury foi capturado pelos vietcongues. Neste momento, eles não compreendem bem que têm em sua posse um homem que conhece segredos suficientes para prejudicar os Estados Unidos para além da compreensão. A CIA, no entanto, apercebe-se disso, e não pode arriscar que o seu inimigo obtenha esses segredos, por isso envia o homem mais mortífero do exército americano: O TENENTE. Frank Castle.

Sobre voltar a escrever as personagens, Ennis partilhou: "Há uma boa sensação de círculo completo com "GET FURY"; o editor é o meu bom amigo Nick Lowe, que tratou de "BORN" no início, há mais de 20 anos, e tal como essa história, esta vê Frank Castle como um fuzileiro naval dos EUA no Vietname (na verdade, explica de alguma forma como ele acabou na Base de Fogo de Valley Forge)."


Get Fury #1, arte de Jacen Burrows



"Como os dois homens mais violentos da banda desenhada, Fury e Frank trabalham bem juntos - tal como fizeram na sequência de "FURY: MY WAR GONE BY", no Vietname. Em suma, se GET FURY for a última vez que escrevo Frank, acho que será uma despedida digna", disse.


"Nunca me divirto tanto num projeto como com o Garth, e o trabalho dele com estas duas personagens é de classe mundial", acrescentou Burrows. "Conseguir dar vida a este capítulo da sua saga foi extremamente emocionante para mim, que sou um grande fã dos livros anteriores. E acho que estou na minoria dos artistas que realmente gostam do aspeto de pesquisa de fazer um livro de época, por isso desenhar uma banda desenhada no final da Guerra do Vietname foi um desafio divertido."


Agora, é só esperar o lançamento nos Estados Unidos no dia 1 de Maio.


Capa variante de Dave Johnson, Get Fury #1



quinta-feira, 1 de junho de 2023

[Análise] Punisher / Justiceiro Vol.13 #12 (fim, com spoilers!)

 


Jesús Saiz


Depois do um ano e meio após o lançamento desta nova saga, finalmente temos o último capitulo desta saga escrita por Jason Aaron, desenhos por Jesús Saiz, Paul Azaceta, cores por Dave Stewart e Matt Hollingsworth.

Um ano meio com uma história que poderia oferecer uma boa narrativa, independentemente de não ter a caveira original ao peito ou usar armas. Para mim o problema nem seria esse, mas realmente, foi um sinal do que poderia estar por vir. Jason Aaron focou a sua história em desconstruir o Frank Castle. Irei desenvolver mais sobre o futuro de Frank Castle no próximo artigo. 


Este capitulo continua depois de Frank ter sido alvejado por Maria ( com a arma especial que Frank criou para matar Ares) quando esta descobriu que ele foi o Justiceiro por muitos anos, usando os seus nomes como bandeira para a sua guerra.
Pouco tenho para acrescentar sobre este capítulo, não tendo muita acção, muitas páginas são sobre o interrogatório de Frank pelos heróis que lutou contra no último número. Doutor Estranho, Wolverine, Capitão America, Viúva Negra e Cavaleiro da Lua.

Até num simples interrogatório, Jason Aaron exagerou na reacção de Wolverine. De todos os personagens, este que também já serviu de peão da Besta, mostrou um comportamento errático para quem já trabalhou para o Tentáculo no passado.

Aaron deixou o "melhor" para o fim, Maria Castle teve o seu tempo também para confrontar Frank. Mais uma vez Jason Aaron teve a sua oportunidade para mostrar que consegue tornar personagens com potencial em personagens insuportáveis. Maria Castle que por meio da sua hipocrisia, critica Frank por ter usado o seu nome e dos seus filhos para uma guerra de morte, mas serviu-se do seu património para recomeçar uma vida nova, ou seja, com a ajuda de Natasha, Maria vendeu todos os terrenos e alojamentos que Frank detinha para ficar com metade e doar a outra metade a instituições de caridade. Por fim, quando o Frank iria saber o veredito da sua sentença, ainda com uma réstia de poder da Besta, Frank conseguiu escapar dos Vingadores para um mundo paralelo. 

Paul Azaceta


A Marvel tinha razão quando apelidou esta saga de "Punisher... No More"("Justiceiro... Nunca mais"), sabemos que nada é definitivo na Marvel, mas claramente, acabaram para já, com o Justiceiro no Universo 616.

Se há algo que não posso criticar de forma alguma, são os artistas e coloristas desta saga. Jesús Saiz, Paul Azaceta, Dave Stewart e Hollingsworth fizeram um trabalho notável. Foi sem dúvida uma história com grandes visuais. Dando ênfase a Jesús Saiz que cobriu os eventos actuais, onde a maior acção aconteceu, e claro, Paul Azaceta pela parte que desenhou do passado de Frank, que deu sempre um visual de banda desenhada independente, mas muito adequado.

Jesús Saiz



Notas Finais:

Por esta altura, e depois de 11 números,  já não esperava muito, estava preparado para tudo. Jason Aaron nunca conseguiu ter a minha atenção por mais de dois números seguidos, especialmente da forma como abordou o passado de Frank Castle. A forma como desenhou o enredo, tinha potencial, a execução foi péssima. Aaron poderia ter acabado esta história de uma forma mais correcta para os fãs que perderam um ano e meio a ler esta saga, mas não, o objectivo foi reformular o Frank Castle através de elementos desnecessários e tornar tudo num enredo de novela mexicana.


Avaliação final: 5/ 10 

quarta-feira, 26 de abril de 2023

[Análise] JUSTICEIRO / PUNISHER Vol.13 #11 por Jason Aaron, Jesús Saiz e Paul Azaceta


Penúltima edição do Justiceiro onde Jason Aaron não pára de adicionar novos elementos para a história de Frank Castle através da visão da sua esposa Maria Castle. Não sei se o personagem irá mudar para sempre depois desta saga, nada é para sempre na ficção, mas a Marvel quer fazer crer os leitores que sim.


Capa por Jesús Saiz

O final aproxima-se, nesta edição, teremos segredos expostos pela Maria Castle momentos antes do tiroteio no Central Park. Este número é narrado na totalidade por Maria, enquanto os flashbacks do seu passado são mostrados ao leitor e a batalha do Justiceiro contra os Vingadores acontece. 
Maria finalmente descobre o que Frank fez durante a sua "ausência", e isso vai despoletar acções que o leitor não vai estar à espera. 
No meio de toda esta narrativa, vemos Frank a enfrentar uma equipa de Vingadores, muito improvisada, encabeçada pelo Doutor Estranho, Capitão América, Wolverine, Cavaleiro da Lua e Viúva Negra. Uma luta interessante de se assistir e que mais uma vez confirmou que Frank com os seus novos poderes, está entre um dos mais fortes personagens da Marvel até este momento.

Jesús Saiz continua a manter a grande qualidade nos seus quadradinhos, grande detalhe nas personagens e grande dinâmica na acção. Paul Azaceta cumpriu bem a parte dos flashbacks uma vez mais, ao dar um toque "indie" a esta saga. Se a arte desta história fosse factor decisivo na qualidade da história, sem dúvida que era uma das melhores histórias dos últimos anos. 


Doutor Estranho tenta um exorcismo


Notas finais 

No final desta edição, mais uma vez fiquei desapontado com as alterações que Jason Aaron fez ao Frank Castle. Independemente do final que esta história tenha, não me passa outra ideia pela cabeça que a Marvel quer mesmo desconstruir o personagem tal como referi neste artigo .


Jason Aaron continua a mostrar uma estranha fixação com o casamento de Frank e Maria, parece que nas suas histórias ele tem mesmo que mostrar o quanto miseráveis são Maria e Frank e como o seu casamento é um fracasso. Ele fez o mesmo na sua saga MAX, só que aqui, o personagem é diferente.

A luta com os Vingadores foi interessante, especialmente para vermos a diferença de poder que o Frank tem em relação aos restantes Vingadores. Nem mesmo o Doutor Estranho conseguiu conter o Frank que teve de se conter para não matar os Vingadores. 


Classificação: 6 / 10


Próxima edição (e última)

24/05/2023






 

quarta-feira, 29 de março de 2023

[Análise] JUSTICEIRO Vol.13 #10

 



O número 10 saiu nos Estados Unidos e temos o mais violento dos números que sairam até há data nesta saga. Depois da morte de Ares, o Deus da Guerra, Frank decide começar a a atacar a escória da sociedade, usando os seus novos poderes.


Análise

Um Justiceiro apenas munido de um pequeno arsenal, já é capaz de criar um pequeno caos numa cidade. Imagine-se se tiver poderes sobrenaturais, onde consegue voar, detém super força, manipulação de fogo infernal, ver os pecados dos seus alvos e saber onde eles se encontram...

Capa por Jesús Saiz

O número 10 começa com muita acção e carnificina. O Justiceiro com as suas novas capacidades consegue chegar onde nunca chegou com menos tempo e recursos, apenas depende das suas capacidades. Na questão da acção os leitores não terão qualquer problema, a história em si e principalmente os "flashbacks" são um problema para mim.Continuo com a "velha queixa", esta história não se parece nada com o Justiceiro, mas sim com um super-herói ou vilão da Marvel como já existem alguns com poderes semelhantes. Jason Aaron continua a desconstruir o personagem, e em cada "flashback" adiciona elementos novos. Neste número ficámos a saber que antes do incidente no Central Park, Frank pagava a um ex combatente para aceder às execuções publicas de criminosos. Mais uma "nuance" que faz de Frank Castle um sádico, mais uma caracteristica que o leva ao caminho do "Justiceiro", afastando-se cada vez mais do conceito original.Os fãs que embarcaram nesta saga à espera de acção, vão ter. A carnificina faz parte de um elemento que deveria compôr uma história do Justiceiro, não faz o Justiceiro. Contudo podemos esperar muitos paineis que deverão ser do agrado aos fãs do "gore".


Arte

Se ao longo destes 10 números algo não desapontou foi a arte de Jesús Saiz e Paul Azaceta. Nesta edição, na minha opinião veremos o melhor trabalho de Jesús e Paul no Justiceiro até este momento.
Jesús Saiz que mostra grande dinâmica entre painéis, para não falar nas cenas de acção.
Paul que ficou responsável pelos "flashbacks", até aqui vinha cumprido bem a sua função, nesta edição refinou um pouco o traço e os detalhes. 

Arte por Paul Azaceta

Arte por Jesús Saiz

 













Notas finais

Quando leio esta história e faço as análises, não consigo ver um pouco do Justiceiro nestas histórias, pelo menos não vejo aquilo que me faz seguir o Justiceiro há 30 anos. Contudo, sou fã de banda desenhada e gosto de ler estas histórias, e estar relacionado com o "Justiceiro" obviamente irá fazer me seguir. Jason Aaron continua a adicionar elementos desnecessários para justificar a transição de Frank Castle para Justiceiro. A história tem acção e prende o leitor, mas enquanto não tivermos o Justiceiro a punir criminosos nas ruas, sem poderes, apenas munido com o seu arsenal bélico, para mim esta saga estará na lista das não recomendáveis, pois até ao momento Jason Aaron não acrescentou nada de valor ao personagem.
A arte tem sido até aqui o melhor e o que ainda vai dando para manter a boa pontuação.


Avaliação final: 7 /10


PUNISHER #11 19/04/2023







quinta-feira, 16 de março de 2023

[Análise] JUSTICEIRO: Diário de Guerra - Base 1





Análise


Neste último capítulo do Diário de Guerra a escritora dividiu a história em duas partes. A primeira parte da história onde teve foco na relação de Maria e Frank, e nas dificuldades que Frank teve para se adaptar à vida civil e a segunda parte onde realmente vemos o Frank em acção, mostrando que apesar de se esforçar por ter uma vida "normal", a outra parte de Frank Castle sedenta de acção tomou conta dele.


Esta questão da terapia de casal é um assunto demasiadamente explorado nesta saga. Jason Aaron, já fez menções mais que suficientes na saga principal mencionando este problema, mas aparentemente a Disney parece preocupada em reforçar este detalhe junto dos leitores.

Na primeira parte deste livro, a acção é lenta, onde vemos muita interação de Frank com Maria e seus vizinhos.
A segunda parte desta história é onde realmente a acção começa, especialmente contando com a presença de um gangue mafioso que os leitores do Justiceiro já conhecem... os Gnuccis!
Aparentemente os Gnuccis cruzaram-se no caminho de Frank muito antes da história de Garth Ennis acontecer em meados dos anos 2000, no arco "Bem-Vindo de Volta, Frank". E será aqui que Torunn explora o lado "anti-herói" de Frank que se depara com movimentações suspeitas numa casa na sua vizinhança.



Muita acção e luta de corpo a corpo que poderia servir de introdução a uma prequela do "Ano Um", onde Frank ataca o gangue para salvar pessoas presas em cativeiro pelos Gnuccis.


Realmente esta foi a parte que para mim "salvou" esta edição e que se fez parecer com uma banda desenhada do Justiceiro. 

Arte

Djibril Morissette-Phan foi um artista muito competente nesta história. Não fiquei surpreendido com alguns painéis onde fazia um close-up as faces dos personagens, mas de um modo geral captou bem o estilo desta história. As cenas de acção e a dinamica entre painéis está razoavelmente boa.





Opinião final

Não há muito mais a explorar para além do que foi dito acima. A segunda parte desta história irá satisfazer os fãs do Justiceiro e quem sabe alguns ficaram satisfeitos com a primeira parte com tema fatigante de "marine" ainda com fogo de guerra dentro de si, mas inadaptado à vida civil. 
Gostei de terem introduzido os Gnuccis, não tendo posto em causa a história escrita por Garth Ennis. Ma Gnucci mal se cruzou com Frank, mas o Russo sim, teve alguma interação com Frank mas nada para além de palavras.

Nota Final: 7/10


Próximo: PUNISHER #10, 22/03/2023





terça-feira, 24 de janeiro de 2023

[Notícias] Os Vingadores caçam o Justiceiro!




Contém "spoilers" do JUSTICEIRO #9


O Justiceiro com o seu novo status-quo como "Punho da Besta", chamou a atenção do Universo Marvel, após derrotar o Deus da Guerra, Ares.
Tal acção não passou indiferente no reino dos heróis que vêm as acções de Frank com alguma preocupação.




O número #9, começa com o Demolidor a conversar com Wolverine e alertando-o dos mais recentes eventos na vida de Frank Castle como Alto Assassíno do Tentáculo, convencendo Logan a juntar se a ele para deter Frank.




Depois temos uma página com a Viúva Negra, a contactar Steve Rogers, falando dos feitos de Frank Castle quando matou o Monge do Ódio e destruiu a célula da Hydra em (Diário de Guerra: Blitz).

Para não falar dos maiores criminosos das listas de procurados de todas as agências do Mundo terem "desaparecido".
Steve Rogers não compreende como é que Frank se associou ao Tentáculo, uma organização criminosa a actuar no Universo Marvel.

Por fim, na última página temos todos os intervenientes e alguns pesos pesados que se vão juntar na Guerra contra o Punho da Besta.


Cavaleiro da Lua, Wolverine, Viúva Negra, Capitão América e Doutor Estranho, unem forças para deter o Frank Castle no último assalto desta saga que se encontra a três números de terminar. Todos os intervenientes com excepção de Doutor Estranho, tiveram algumas histórias em comum com o Justiceiro. Tendo em conta o nível de poder do Justiceiro, parece me que o único que pode ombrear com o Frank ser apenas o Doutor Estranho. 
Esta pode não ser a equipa principal dos Vingadores, mas sem dúvida que a maioria já foi um Vingador alguma vez na sua carreira.

Veremos como vai ser o número 10, que apenas sai em Março, em fevereiro teremos o último Diário de Guerra.


sábado, 21 de janeiro de 2023

[Análise] JUSTICEIRO Vol.13 #9

 




O ponto de viragem começou. Não sendo o tipo de história que seja o ponto alto do Justiceiro, este número 9 "apimentou" um pouco mais o que estava demasiado sem sabor. A luta que vem sendo anunciada chegou e finalmente tivemos o Justiceiro contra Ares, o Deus da Guerra.



Jason Aaron finalmente mostrou aos leitores tudo o que preparou desde a primeira edição. O grande enfâse deste número foi a luta de Ares contra Frank. Desta vez, Frank estava mais do que pronto, com praticamente todos os poderes da Besta despertos. A luta de Frank contra Ares foi intensa e com muita acção, explosões e sangue. Os fãs puristas do Justiceiro não irão achar piada ao facto de Frank voar e deter super-força, mas este é o seu novo status-quo no Universo Marvel. 

Neste número também tivemos outra revelação, já anteriormente anunciada. O Tentáculo já observava Frank e a sua família antes de ter sido eliminada no Central Park, onde houve a sugestão de provocar a morte da familia de Frank para poderem antecipar o nascimento do Justiceiro, mas a Arquisacerdotiza não permitiu.
Os feitos do Punho da Besta (Frank) pelo Mundo fora, eliminando os piores criminosos através do Tentáculo, não passaram despercebidos pelos heróis Marvel. Os mesmos vão tentar deter Frank nas próximas edições.




Arte

Mais uma vez, Jesús Saiz esteve mais uma vez à altura deste número. Mostrou-nos uma sequência notável da luta do Frank contra Ares. 
Paul Azaceta, com menos destaque nesta edição mas também muito bem com o que nos mostrou através dos flashbacks de Maria e todos os paineis referentes ao Tentáculo.


Opinião Final

Sem dúvida que depois de 9 edições haver uma que realmente entretém é fraco. Não mudo a opinião desta saga, nem tão pouco um número dá para salvar uma saga inteira. Contudo, entreteu. Sou um fã do Justiceiro que facilmente se adapta a situações mais sobrenaturais. Consigo ler o Justiceiro "Angelical" e o Franken-Castle sem problemas. Não considero a leitura ideal do Justiceiro, mas consigo tirar algum proveito da leitura. Esta saga e depois deste número, penso que finalmente chegou a esse estado. Consegui ler, tirar proveito e ficar parcialmente com o desfecho da luta contra Ares e expectante por ver o que os heróis Marvel irão fazer para parar o "Punho da Besta".

Pontuação 8/10

Próximo número
Punisher War Journal #1: Base (8/2)





quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

[Análise] JUSTICEIRO Vol.13 #8 (2022)

 



JUSTICEIRO #8 chegou ao mercado americano em Dezembro, com Jason Aaron a moldar o personagem à sua imagem e encaminhá-lo no caminho do Punho da Besta.

Será que encaminhar o personagem por este caminho mau de todo? Bem, talvez para todos aqueles que estejam a conhecer o personagem seja algo de agradável, mas não para os fãs de longa data. Esses fãs querem ler/ver histórias sobre o crime e com o Justiceiro a caçar criminosos nas ruas.


Jason Aaron continua a explorar o passado de Frank e o relacionamento com Maria sendo esse tema um dos principais temas desta história especialmente este último arco, o ponto de vista de Maria em relação a Frank é predominante. Mais um vez, perde-se demasiado tempo com o mesmo tema de sempre de como Frank teve dificuldades de se adaptar ao "pós-guerra", como marido e como pai.

Este número presenteou-nos do despertar de novos poderes do Frank, super força e regeneração, onde temos a possibilidade de ver uma demonstração dos poderes de Frank numa luta desarmada contra multiplos criminosos armados. A jornada de Frank como "Punho da Besta" está perto da conclusão, para isso terá de derrotar Ares o Deus da Guerra, que está às portas da cidadela do Tentáculo pronto para o enfrentar com cenas de apóstolos.


 

Arte

A arte tem sido para mim o ponto mais alto desta saga, não sendo a típica história que procuro no Justiceiro, este tem sido sem dúvida um dos grandes aspectos que me tem prendido a esta história. 

Desde a arte belíssima de Jesús Saiz que retrata os eventos do presente, como os flashbacks de Paul Azaceta, ambos os artistas se complementam na perfeição para o tipo de história. 





Como disse acima, esta história não é para os fãs do Justiceiro que procuram histórias de crime, mas sim para quem aprecia banda desenhada e está disposto a abstrair se do conceito original do Justiceiro. Tal como acredito, que Jason Aaron e a Marvel não quiseram de forma alguma fazer mais uma história do Justiceiro que conhecemos. Está representou a oportunidade ideal para mudar alguns aspectos que podem ser sensíveis para a Marvel.


Pontuação final: 7 / 10









terça-feira, 8 de novembro de 2022

[Análise] PUNISHER / JUSTICEIRO Vol.13 #7 (2022)

 


Mais de um mês de espera ( devido ao lançamento do Diário de Guerra: Irmão), temos finalmente PUNISHER #7 que gerou basicamente em torno de Maria Castle e na luta entre Frank Castle e o Daredevil (Demolidor).


Enredo


Maria Castle ainda tem memórias, e temos a história de Frank pós-Guerra, onde Maria revela os seus medos em relação ao homem que regressava a casa. Jason Aaron não perdeu a oportunidade de fazer algo semelhante ao que tinha feito anteriormente em PunisherMAX em "Homeless" (Desabrigado).
O confronto de Frank contra o Daredevil foi interessante pelo facto de Matt Murdock tentar "acordar" Frank sobre os planos maléficos do Tentáculo (Hand), já são vários personagens do lado oposto a Frank que o tentam fazer. Ares, Jigsaw (Retalho) e agora Daredevil.
Quanto há luta em si, Daredevil tenta fazer um exorcismo a Frank, sem qualquer efeito, Frank tem a total posse dos seus poderes e está no controlo de si próprio, não está possuído por qualquer entidade. Talvez a melhor parte desta história.
As páginas finais deste número acabam com Ares e uma legião de soldados às portas da fortaleza de Frank.

Arte

Desta vez o destaque foi para Paul Azaceta, visto que boa parte deste número foi baseado em flashbacks das memórias de Maria. Até ao momento, este foi sem dúvida um dos seus melhores números nesta saga. A sua arte foi mais detalhada que o que tinha sido até aqui. 

Art by Paul Azaceta


Jesús Saiz continua o seu excelente trabalho com a arte de excelente qualidade bem detalhada, design dos personagens e expressões adequadas há situação.


Opinião final

Mais uma vez Aaron não perdeu a oportunidade reescrever a história de Frank pós guerra, veterano perturbado com dificuldades de se adaptar há vida civil, na minha opinião, é aborrecido personificarem um personagem de ficção que não precisa de motivos para justificar o que é. Os eventos na sua infância e o primeiro homem que matou com doze anos, continua a ser o problema que mais o afectou e traçou todo o seu rumo de acordo com o que Aaron nos está a passar.

Para já ainda não temos uma história digna do titulo, Jason Aaron está adicionar demasiadas nuances a um personagem que não precisa de tantos detalhes para ser funcional, como tem sido há 49 anos atrás.
O Punisher não precisa de ser personificado, e tudo o que fãs querem é uma história do Punisher, onde ele elimina criminosos, até agora pouco ou nada vemos na saga principal. Ainda assim, os Diários de Guerra ainda vão cumprindo o titulo que representam.


Avaliação final: 7.0 / 10



Próximo capitulo: 7 de Dezembro


Frank Castle quer acabar com a guerra de uma vez por todas. Mas o Deus da Guerra tem outros planos. E agora Ares vai atrás do Punisher, com um exército de Apóstolos fortemente armados, com o objectivo de fazer o Frank voltar ao seu velho eu, matando novamente a sua família. 

domingo, 16 de outubro de 2022

[Análise] JUSTICEIRO: Diário de Guerra - Irmão

 


Mais uma edição do "Diário de Guerra" por Torunn Gronbekk desta vez com Rafael Pimentel na arte e capa de Leinil Yu.

A premissa da história é simples. E se, existisse uma rede de criminosos que estariam dispostos a despejar dinheiro para caçar Frank? Uma história com moldes "clássicos", e uma pitada de Jason Bourne ou John Wick 3: Parabellum.

Basicamente, essa rede de criminosos poderosos, estão dispostos a localizar Frank em qualquer parte do mundo utilizando os dispositivos electrónicos dos seus utilizadores pagando boas quantias de dinheiro aos mesmos por informações ou imagens em tempo real. É basicamente Frank contra o Mundo.



Esta história entregou o que se esperava, entretenimento. É uma histórica "básica" mas que se enquadra com as velhas histórias clássicas do Justiceiro, mas claro, modernizada para os tempos modernos.



A questão do armamento continua a ser um problema, Frank apenas armado com a sua katana, consegue escapar de uma multidão de assassinos que querem o seu sangue, para não falar, que estão todos fortemente armados. Ao ler esta história continuamos a assistir ao boicote da Marvel com o Frank sem poder utilizar as armas de fogo.
Tirando este "pequeno" por maior, esta história contém muita ação que o irá prender na história.
Também contamos com uma presença especial de um velho vilão do Justiceiro, o velho "Jigsaw" ( O Retalho). A luta entre os dois é muito boa.

Quanto há arte de Rafael Pimentel, de uma forma geral mostrou estar ao nível de uma história do Justiceiro. Foi brilhante ao executar as cenas de ação e acima de tudo como desenhou Jigsaw. 


Arte de Rafael Pimentel


Tirando a desconstrução de Frank Castle que a marvel está a impor, de uma forma geral, esta história foi bastante agradável. 


Avaliação Final: 7 / 10


Próximo número: PUNISHER #7 em Novembro e em Fevereiro de 2023, o último capitulo do Diário de Guerra.



terça-feira, 13 de setembro de 2022

[Análise] JUSTICEIRO Vol. 13 #6 (Spoilers)




Mais um capítulo da saga do Justiceiro que saiu na passada 4ª feira, onde o ponto alto foi sem dúvida a batalha de Frank contra Ares, o Deus da Guerra.


HISTÓRIA

Este número teve a maior parte das páginas dedicadas a esta luta (se é que se pode chamar isso). Não sendo algo de espectacular, vendo Frank a utilizar tecnologia de ficção científica que era exactmente usada no contrabando de Ares para outras organizações terroristas. O objectivo de Frank seria terminar a guerra, eliminado o principal opositor (Ares).


Obviamente que a falta de preparo resultou numa pesada derrota para Frank, mesmo invocando os poderes da Besta (ainda incompletos) não esteve ao nível de Ares. O real motivo que Jason Aaron pricipitou esta luta, foi precisamente para confrontar Ares e Frank, mostrando o lado de Ares, como ele apreciava o velho Justiceiro e como o via como o seu representante mortal.

Frank deixado à beira da morte, foi recuperado pelo Tentáculo (Hand) e todo o dano que recebeu de Ares, parcialmente curado. 




A pior parte e de mais uma vez Aaron ter danificado uma vez mais o personagem, foi de nos ter sido revelado um verdadeiro festival de horrores em que Frank submeteu os corpos dos seus filhos à magia negra do Tentáculo para os ressuscitar, tendo por fim, terminado a vida dos seus filhos que estiveram expostos às experiências e tendo sido transformados em aberrações.





Arte

Neste número a arte de Jesús Saiz brilhou novamente, como tem sido habitual. A luta de Frank e Ares, foi uma demonstração de sua capacidade para desenhar cenas violentas e de grande acção. As cores de Dave Stewart deram vida à arte de Saiz.





Opinião Final


A história que Jason Aaron nos está a contar ainda não me convenceu, e muito honestamente penso que será difícil gostar do que irá acontecer daqui para a frente. Com isto não quer dizer que não haja bons momentos, mas a história não é boa para mim.

Com 6 números lançados, continuamos sem saber qual é a direcção da história. Pouco sabemos das motivações de Frank, o que pensa e quais os seus objectivos...  
Jason Aaron continua a apostar não só em desconstruir o passado do personagem, mesmo não havendo quase histórias que explorassem esse aspecto, mas também, em fazer o personagens ter atitudes que em circunstâncias normais nunca iria fazer. Tais como submeter os corpos dos filhos à magia negra do Tentáculo, através da Arqui-Sacerdotiza.

Parece-me que Frank, está literalmente a ser empurrado a se tornar o "Alto Caçador" através das acções que toma. E quem sabe, se todas as memórias que a Arqui-Sacerdotiza fazem parte de uma lavagem cerebral para levar o Frank a ser o Alto Caçador, Punho da Besta.


PONTUAÇÃO FINAL

6/10


PRÓXIMA EDIÇÃO

CAPA POR LEINIL YU, DATA DE PUBLICAÇÃO 12 DE OUTUBRO


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