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quinta-feira, 16 de março de 2023

[Análise] JUSTICEIRO: Diário de Guerra - Base 1





Análise


Neste último capítulo do Diário de Guerra a escritora dividiu a história em duas partes. A primeira parte da história onde teve foco na relação de Maria e Frank, e nas dificuldades que Frank teve para se adaptar à vida civil e a segunda parte onde realmente vemos o Frank em acção, mostrando que apesar de se esforçar por ter uma vida "normal", a outra parte de Frank Castle sedenta de acção tomou conta dele.


Esta questão da terapia de casal é um assunto demasiadamente explorado nesta saga. Jason Aaron, já fez menções mais que suficientes na saga principal mencionando este problema, mas aparentemente a Disney parece preocupada em reforçar este detalhe junto dos leitores.

Na primeira parte deste livro, a acção é lenta, onde vemos muita interação de Frank com Maria e seus vizinhos.
A segunda parte desta história é onde realmente a acção começa, especialmente contando com a presença de um gangue mafioso que os leitores do Justiceiro já conhecem... os Gnuccis!
Aparentemente os Gnuccis cruzaram-se no caminho de Frank muito antes da história de Garth Ennis acontecer em meados dos anos 2000, no arco "Bem-Vindo de Volta, Frank". E será aqui que Torunn explora o lado "anti-herói" de Frank que se depara com movimentações suspeitas numa casa na sua vizinhança.



Muita acção e luta de corpo a corpo que poderia servir de introdução a uma prequela do "Ano Um", onde Frank ataca o gangue para salvar pessoas presas em cativeiro pelos Gnuccis.


Realmente esta foi a parte que para mim "salvou" esta edição e que se fez parecer com uma banda desenhada do Justiceiro. 

Arte

Djibril Morissette-Phan foi um artista muito competente nesta história. Não fiquei surpreendido com alguns painéis onde fazia um close-up as faces dos personagens, mas de um modo geral captou bem o estilo desta história. As cenas de acção e a dinamica entre painéis está razoavelmente boa.





Opinião final

Não há muito mais a explorar para além do que foi dito acima. A segunda parte desta história irá satisfazer os fãs do Justiceiro e quem sabe alguns ficaram satisfeitos com a primeira parte com tema fatigante de "marine" ainda com fogo de guerra dentro de si, mas inadaptado à vida civil. 
Gostei de terem introduzido os Gnuccis, não tendo posto em causa a história escrita por Garth Ennis. Ma Gnucci mal se cruzou com Frank, mas o Russo sim, teve alguma interação com Frank mas nada para além de palavras.

Nota Final: 7/10


Próximo: PUNISHER #10, 22/03/2023





domingo, 16 de outubro de 2022

[Análise] JUSTICEIRO: Diário de Guerra - Irmão

 


Mais uma edição do "Diário de Guerra" por Torunn Gronbekk desta vez com Rafael Pimentel na arte e capa de Leinil Yu.

A premissa da história é simples. E se, existisse uma rede de criminosos que estariam dispostos a despejar dinheiro para caçar Frank? Uma história com moldes "clássicos", e uma pitada de Jason Bourne ou John Wick 3: Parabellum.

Basicamente, essa rede de criminosos poderosos, estão dispostos a localizar Frank em qualquer parte do mundo utilizando os dispositivos electrónicos dos seus utilizadores pagando boas quantias de dinheiro aos mesmos por informações ou imagens em tempo real. É basicamente Frank contra o Mundo.



Esta história entregou o que se esperava, entretenimento. É uma histórica "básica" mas que se enquadra com as velhas histórias clássicas do Justiceiro, mas claro, modernizada para os tempos modernos.



A questão do armamento continua a ser um problema, Frank apenas armado com a sua katana, consegue escapar de uma multidão de assassinos que querem o seu sangue, para não falar, que estão todos fortemente armados. Ao ler esta história continuamos a assistir ao boicote da Marvel com o Frank sem poder utilizar as armas de fogo.
Tirando este "pequeno" por maior, esta história contém muita ação que o irá prender na história.
Também contamos com uma presença especial de um velho vilão do Justiceiro, o velho "Jigsaw" ( O Retalho). A luta entre os dois é muito boa.

Quanto há arte de Rafael Pimentel, de uma forma geral mostrou estar ao nível de uma história do Justiceiro. Foi brilhante ao executar as cenas de ação e acima de tudo como desenhou Jigsaw. 


Arte de Rafael Pimentel


Tirando a desconstrução de Frank Castle que a marvel está a impor, de uma forma geral, esta história foi bastante agradável. 


Avaliação Final: 7 / 10


Próximo número: PUNISHER #7 em Novembro e em Fevereiro de 2023, o último capitulo do Diário de Guerra.