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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Notícias: Nova história do Justiceiro tem como alvo Nick Fury em "Get Fury" de Garth Ennis e Jacen Burrows

 




Depois de ser anunciado em meados de 2017 em entrevista por Garth Ennis, finalmente a Marvel irá publicar a história que irá fechar a segunda campanha de Frank Castle no Vietname antes da saga "BORN" ("Nascido Para Matar").

Garth Ennis e Jacen Burrows juntos mais uma vez depois de (Justiceiro MAX: Soviético), agora para um novo projeto com o nome de "Get Fury"onde será contada mais uma história em tempo de guerra antes de Frank Castle se tornar o Justiceiro. Esta história estará sob o selo MAX, terá 5 edições e vai juntar mais uma vez dois personagens veteranos (Frank e Nick) que actualmente perderam o seu espaço na linha temporal principal da Marvel (616).


Capa de Get Fury #1 por Jacen Burrows



De acordo com a premissa da saga, Frank Castle vai receber a missão de assassinar Nick Fury.

Estamos em 1971, há uma guerra no Vietname e Nick Fury foi capturado pelos vietcongues. Neste momento, eles não compreendem bem que têm em sua posse um homem que conhece segredos suficientes para prejudicar os Estados Unidos para além da compreensão. A CIA, no entanto, apercebe-se disso, e não pode arriscar que o seu inimigo obtenha esses segredos, por isso envia o homem mais mortífero do exército americano: O TENENTE. Frank Castle.

Sobre voltar a escrever as personagens, Ennis partilhou: "Há uma boa sensação de círculo completo com "GET FURY"; o editor é o meu bom amigo Nick Lowe, que tratou de "BORN" no início, há mais de 20 anos, e tal como essa história, esta vê Frank Castle como um fuzileiro naval dos EUA no Vietname (na verdade, explica de alguma forma como ele acabou na Base de Fogo de Valley Forge)."


Get Fury #1, arte de Jacen Burrows



"Como os dois homens mais violentos da banda desenhada, Fury e Frank trabalham bem juntos - tal como fizeram na sequência de "FURY: MY WAR GONE BY", no Vietname. Em suma, se GET FURY for a última vez que escrevo Frank, acho que será uma despedida digna", disse.


"Nunca me divirto tanto num projeto como com o Garth, e o trabalho dele com estas duas personagens é de classe mundial", acrescentou Burrows. "Conseguir dar vida a este capítulo da sua saga foi extremamente emocionante para mim, que sou um grande fã dos livros anteriores. E acho que estou na minoria dos artistas que realmente gostam do aspeto de pesquisa de fazer um livro de época, por isso desenhar uma banda desenhada no final da Guerra do Vietname foi um desafio divertido."


Agora, é só esperar o lançamento nos Estados Unidos no dia 1 de Maio.


Capa variante de Dave Johnson, Get Fury #1



sábado, 2 de setembro de 2023

Notícias: O que esperar do novo JUSTICEIRO de acordo com o roteirista

 


David Pepose, o novo roteirista do JUSTICEIRO em entrevista ao CBR, explica aos leitores a nova missão de Joe Garrison sob o manto do Justiceiro e em como Joe partilha de algumas semelhanças e diferenças com Frank Castle.

Depois de Frank Castle ter abandonado o Universo 616 e viver a sua vida como "Frank" em Weirdworld (Mundo Estranho) que pertence a um universo completamente diferente, onde reina a feitiçaria, a espada e ciências estranhas.
Joe Garrison, antigo agente S.H.I.E.L.D das operações secretas, vai adoptar o manto de Justiceiro para seguir a sua cruzada de vingança.

Na entrevista Pepose revela que a ideia da criação de Joe Garrison, não foi a sua ideia, mas sim, algo proposto por Tom Brevoort (Editor). Pepose explica que Joe não se lembrou apenas de ser o Justiceiro ao acaso.

"Embora este personagem tenha um conjunto muito particular de habilidades, a linha condutora da nossa história é sobre Joe a reconciliar-se com o manto do Punisher - nem sempre é uma herança que adotas. Às vezes, é uma herança que te encontra."

Punisher #1

Pepose revela que para fazer uma história do Justiceiro, são necessários certos elementos, 

"Existe a crueza e implacabilidade. Existem as vulnerabilidades humanas que aumentam os riscos, equilibradas pelas habilidades mortais, arsenal de armas e disposição para se sacrificar, o que permite ao Justiceiro enfrentar inimigos muito acima da sua categoria - mesmo que isso signifique sofrer golpes graves pelo caminho."

Pepose acrescenta, "Em última análise, acredito que tem que haver um grau de tragédia pessoal que impulsiona este personagem na sua missão, mas também acho que é um pouco um teste de Rorschach na forma como essa missão é definida e prosseguida por cada personagem, e isso é algo que estou realmente entusiasmado em explorar na jornada de Joe Garrison."



Pepose revela o passado de Joe e o que o leva a assumir o manto do Justiceiro,
"No passado, Joe era um agente extremamente letal de operações secretas conhecido apenas nos recantos mais sombrios como "o Coveiro da S.H.I.E.L.D." Mas depois de anos a sujar as mãos para a principal rede de espionagem da Marvel, Joe reformou-se para seguir o chamamento da família. Infelizmente para Joe, alguém acabou de fazer explodir a sua casa com a sua família ainda lá dentro, e a polícia está inclinada a pensar que foi o marido quem o fez. Com uma caça ao homem em curso para a sua detenção, Joe terá que descobrir quem o incriminou, mas como ele vai descobrir, essa missão pode ter parâmetros em constante evolução."




As diferenças entre Frank e Joe foram assinaladas por Pepose,
"Por um lado, Joe certamente não é estranho à morte e à destruição, dadas as missões sangrentas que costumava executar para a S.H.I.E.L.D. no passado, mas eu diria que, ao contrário de Frank Castle, Joe não teve tempo para mergulhar na sua tragédia. Isso permite aos leitores acompanhar verdadeiramente a mentalidade de Joe enquanto ele embarca nesta missão. Quando conhecemos Frank Castle, ele já tinha decidido tornar-se o Punisher. Para Joe, essa decisão pode levar algum tempo."

A abordagem ao crime também é diferente, "Mas acho que até mesmo a forma como Joe aborda uma situação taticamente pode diferir da maneira como Frank o faria. Comparo Frank a uma bola de demolição, enquanto Joe é todo sobre a destreza. Joe é o tipo de pessoa que se move rapidamente entre multidões de inimigos, eliminando-os meticulosamente um a um de uma forma que parece quase como se estivesse coreografado"


Punisher #1 arte por Dave Wachter


Pepose revela os planos para os vilões de Joe Garrison,

"No nosso primeiro número, veremos que Joe está na pista do homem que fez explodir a sua casa. Claro, este sujeito vai colocar obstáculos bastante assustadores no caminho de Joe, nos quais poderemos ver o nosso novo Justiceiro mostrar a sua coragem. Sem revelar muito, os meus objetivos para o Justiceiro são reimaginar e renovar alguns vilões muito bons que já existem no Universo Marvel, ao mesmo tempo que lhe dou alguns vilões completamente novos para chamar de seus. Não é dizer que Joe não irá eliminar pessoas muito merecedoras, mas, como ele próprio dirá, existem castigos que são muito piores do que a morte."

Joe Garrison não fará a sua cruzada sozinho, terá a companhia de Triple A,

"Triple-A acompanha o Joe desde os seus tempos na S.H.I.E.L.D. e ela atua como a Mulher da Cadeira nas missões de Joe enquanto ele procura vingar a sua família. Triple-A segue os passos que o Microchip já fez num passado distante."

Pepose explica,
"Não só ela equipa Joe com as suas armas como o seu "Q", mas também fornece informações cruciais que permitem aos leitores acompanhar todos os vilões interessantes que estamos a introduzir na história. Mas, mais importante ainda, a Triple-A permite-nos ter um toque de calor e humor que a missão de Joe de outra forma talvez não permitisse."




Depois desta entrevista, resta-me pensar que irão fazer o Joe Garrison muito parecido com o Frank Castle do final dos anos 80, onde Frank tinha o Microchip que era responsável pelo equipamento e informações de cada missão. Por outro lado, terem um Joe, como Justiceiro, irá permitir fazerem as alterações ao personagem sem criarem grande "barulho" entre os fãs de Frank Castle.
A Marvel sendo Marvel, espero ver o tipico sermão de "desmaculinização" de Triple A para Joe Garrison. Não estando entusiasmado por esta saga, irei acompanhar os eventos desta história.


Punisher #1, estará disponível a 8 de Novembro.



quinta-feira, 3 de agosto de 2023

LANÇAMENTO: JUSTICEIRO - Diário de Guerra por JIM LEE & CARL POTTS

 



Depois da colecção Marvel Knights que a Panini compilou com a saga completa do JUSTICEIRO por Garth Ennis, agora, a Panini Comics anunciou que irá lançar o Diário de Guerra por Carl Potts e Jim Lee sobre o selo da colecção Marvel Vintage.

Esta colecção que será um ESSENCIAL para qualquer fã do JUSTICEIRO. Eventualmente alguns colecionadores da antiga editora Abril irão conhecer algumas histórias que foram lançadas de forma solta e sem sequência em algumas edições. Aqui terão a oportunidade de ler a coleção "completa" com 496 páginas que vão dos números 1 ao 19 mais o anual 2.
 


Uma colectânea similar (praticamente igual) foi lançada em 2016 nos Estados Unidos em formato TPB. As diferenças é que a versão lançada nos EUA contém mais 8 páginas que a versão da Panini. Esta diferença pode ser o material promocional por Jim Lee. Por outro lado a Panini vai brindar os leitores com uma bela capa dura em vez da capa mole da edição que saiu nos EUA.

Sinopse:


"Se você é um chefão da máfia, assassino de aluguel ou capanga, um dia vai acabar no diário de guerra do Justiceiro. E ele não vai demorar pra riscar seu nome na lista. Seguindo sua missão implacável, ele bate cabeça com o Demolidor, toma o Homem-Aranha como aliado relutante e encontra um novo parceiro de treino: se prepare para Justiceiro VS. Wolverine como só Jim Lee poderia desenhar! Foi aqui, junto do respeitado Carl Potts, que Lee afinou seus traços antes de alcançar o estrelato com sua passagem pelos X-Men nos anos 1990!"



Punisher: War Journal (2016)

Normalmente cada escritor introduz a sua visão do Justiceiro, neste caso, Carl Potts introduz um Justiceiro muito parecido com o que foi retratado por Mike Baron (Carl foi o seu editor), mas um pouco mais "heróico" e bem mais flexivel em deixar vivo um ou outro criminoso cujo o crime não foi tão relevante. Se puder dar a minha opinião, este Justiceiro de Carl Potts (e do Mike Baron) são os meus favoritos. 


Breve descrição de histórias chave desta compilação:

1-3: Os eventos de Central Park onde a família de Frank vêm à tona e novos detalhes são revelados, conta com uma breve aparição do Demolidor;

4-5: Aparição de um membro antigo do esquadrão de Frank... "Sniper";

6-7: Em inglês é chamada de "A Saga Africana" e a épica aparição de Wolverine e confronto com o Frank;

8-9: Uns vizinhos misteriosos de Frank mostram-se talentosos na arte da luta (Shadowmasters), enquanto Frank combate procura pelo criminoso "Damage", aparição da Viúva Negra no número 9;

10: O regresso de um personagem do passado de Frank Castle;

11: Devido ao "vacúo" no poder do crime de NY causado pelo Justiceiro, ele lida com os eventos causados no número 8;

12-13: O Justiceiro contra o "Bushwacker" (Guerrilheiro). Dr. Destino e Rei do Crime contratam o Guerrilheiro para eliminar o Justiceiro;

14-15: Os primeiros dois números sem o Jim Lee, mas com o talentoso David Ross. O Justiceiro e o Homem-Aranha juntam se para lidar com um grupo de terroristas neo-n4z!s;

16: Desta vez, Carl Potts, sai de cena para entrar Mike Baron na escrita e arte de Marc Texeira. O Justiceiro investiga um crime de corrupção financeira;

17-19: Carl Potts e Jim Lee regressam juntos para a última história nesta edição onde o Frank tira "férias" no Havai;

Annual 2: Contém apenas as técnicas de combate do Justiceiro com a arte de Jim Lee e escritas por Roger Salick também escritor do Justiceiro e mestre de artes marciais.

Anual 2

 
Esta edição estará disponível em Outubro deste ano, no site da Panini






sábado, 22 de julho de 2023

Notícias: NOVO JUSTICEIRO ANUNCIADO!




 

A Marvel anunciou hoje um novo personagem que irá assumir o manto do Justiceiro enquanto Frank Castle está "desaparecido". 

"Joe Garrison, um agente aposentado das operações negras da S.H.I.E.L.D., é trazido de volta à ação depois que seu passado mostra sua face violenta. Mas o que o levou a seguir seu caminho de vingança? E quando a fumaça se dissipar, ele conseguirá sobreviver? 

Com ameaças completamente novas surgindo para reivindicar vítimas inocentes, os criminosos terão que tomar cuidado com um vigilante perigoso que os caça das sombras. 

O Universo Marvel conhecerá a próxima geração de punição neste outono! Não perca o início de uma nova era do PUNISHER nas prateleiras da sua loja de banda desenhada local a partir de 8 de novembro."

Este é o sumário que a Marvel disponibilizou para o novo Justiceiro que aí vem, não se sabe ainda se será uma minisérie ou saga.
O escritor será David Pepose (Cavaleiro da Lua, Vingadores Selvagens...) e com a arte de Dave Watchter (Godzilla, Star Wars, TMNT...).



No Tweet acima David Pepose declara:

"O homem pode ser diferente. Mas a punição permanece a mesma.
É como se o JOHN WICK encontrasse O FUGITIVO no JUSTICEIRO, uma nova série repleta de acção..."
David Pepose compara Joe Garrison a ser como o Motoqueiro Fantasma Danny Ketch dos anos 90, sendo o Frank Castle o Justiceiro original, tal como o Motoqueiro Fantasma Johnny Blaze.

Fiquemos então a aguardar por 8 de Novembro.






segunda-feira, 5 de junho de 2023

"O Justiceiro não existe..." No Universo Marvel 616 (Spoilers!)




Depois dos eventos em Punisher #12, a Marvel deixou claro que não quer o Justiceiro (como o conhecemos) na Terra-616.
Tal como no artigo que mencionei há quase um ano atrás, e que na altura não passava de suposições, a Marvel deixou claro nesta saga que o Justiceiro como o conhecemos até aqui, "não existe mais".


O Justiceiro tem sido um problema que a Marvel tem em mãos há algumas décadas. Desde o meio dos anos 90, depois da era de ouro do Justiceiro, a questão das armas para a sociedade norte americana começou a ser vista como um problema e desde aí a Marvel começou as primeiras tentativas de reinventar o personagem.
Histórias como o "Anjo Justiceiro" em 1998 ou o "Franken-Castle" em 2010, foram na minha opinião as primeiras tentativas para "mexer" com o personagem, mas nenhuma destas alterações modou a forma do personagem ser ou até mesmo as suas origens como nesta saga de Jason Aaron.




Retrospectiva à desconstrução de Frank Castle

Ao longo desta saga Jason Aaron desmoronou os alicerces principais do personagem quando introduziu-nos um jovem Frank problemático, com uma fixação por caveiras, animais mortos na estrada e livros sobre decapitações, aos 10 anos já contava com a sua primeira morte e antes de entrar nos fuzileiros navais já contava com mais 3 mortes na sua lista.
Após o fim da guerra e o retorno a casa, Frank nunca se compôs, não foi um bom marido nem um bom pai. Sempre disconectado do mundo real e sempre alienado do ambiente que o rodeava, apesar de todos os esforços de Maria tentar trazer Frank de volta à realidade, seja por terapia de casais ou outros métodos, o que Jason Aaron nos mostrou é que Frank estava demasiado "danificado" para cumprir o seu papel de pai e marido, demasiado ocupado para essas funções e livre para poder assistir a execuções públicas. 

E por aqui, a Marvel desconstruiu o Frank Castle que foi de cidadão exemplar e pai de família para um homem que nasceu para ser o Justiceiro e que não se tornou o Justiceiro porque perdeu a família mas sim porque sempre foi (desde criança) o Justiceiro.


"Isto significa que posso finalmente acabar de dizer o que queria no dia do Central Park. Nós acabámos Frank. Eu quero o divórcio. E desde que tecnicamente estou morta, eu já o tenho. Com a ajuda da Natasha, tomei a liberdade de dividir os teus bens. Eu vendi todas as casas abrigo e os seus interiores. Os bens imobiliários por si só atingiram um preço bastante elevado. Eu tenho a minha metade em dinheiro em vários sacos de viagem, no banco do meu carro".


A forma como Jason Aaron usou Maria para destruir Frank Castle foi humilhante (ver análise). Após ter servido o Tentáculo para manterem a sua esposa viva, a atitude desastrosa e muito exagerada de querer matar o Frank foi algo bastante forçado. A reação natural seria ficar desapontada, talvez na pior das hipoteses vê-lo como um monstro, mas matar?

Uma coisa é certa, Maria Castle foi claramente o grande vilão da série e venceu Frank sem precisar de lutar. Retirou todas as suas posses, terrenos, ficou com metade e doou a outra metade a instituições de caridade. Também lembrou Frank que perdeu a família muito antes do dia fatídico no Central Park, pois Maria iria pedir o divórcio antes das balas terem atingido os seus corpos. O mais forçado disto tudo foi que antes de Maria se ter lembrado de tudo e de ter descoberto que o Frank era o Justiceiro, parecia honesta nos sentimentos e pedir para Frank terminar a guerra, o que ele fez, até regressar a casa e ser baleado pela esposa.


Qual o futuro para Frank Castle no Universo Marvel?

 

Para já ainda é cedo para poder dizer qual será o futuro. Frank Castle após o diálogo com Maria, não soube o veredito da decisão dos Vingadores enquanto ao seu futuro. Ainda com uma réstia de poder da Besta desapareceu em frente dos Vingadores. Indo parar a Weirdworld onde no epílogo percebemos que a sua nova missão é proteger orfãos daquele Mundo, renunciando o nome de Justiceiro, e dizendo que se chamava de Frank.

Weirdworld é um Universo repleto de magia e fantasia (tudo a ver com o Justiceiro!), onde habitam criaturas fantásticas e civilizações estranhas. Muito parecido com o Universo de Conan, o Bárbaro. Apesar de ser um ambiente estranho ao Frank, relembro que o mesmo, já teve experiência na luta contra criaturas estranhas na minisérie "Kill Krew - Esquadrão Suicida". 

Weirdworld já foi visitado por outros personagens como o Capitão América e o Black Knight ( Cavaleiro Negro).

Afastando o Justiceiro do Universo 616, a Marvel ganha tempo para decidir o que fazer com o "Frank".
Não acredito que seja uma reforma do personagem como fizeram com o Nick Fury Sr., mas poderá levar algum tempo até vermos novamente uma série do Justiceiro.








 



 










 


quinta-feira, 1 de junho de 2023

[Análise] Punisher / Justiceiro Vol.13 #12 (fim, com spoilers!)

 


Jesús Saiz


Depois do um ano e meio após o lançamento desta nova saga, finalmente temos o último capitulo desta saga escrita por Jason Aaron, desenhos por Jesús Saiz, Paul Azaceta, cores por Dave Stewart e Matt Hollingsworth.

Um ano meio com uma história que poderia oferecer uma boa narrativa, independentemente de não ter a caveira original ao peito ou usar armas. Para mim o problema nem seria esse, mas realmente, foi um sinal do que poderia estar por vir. Jason Aaron focou a sua história em desconstruir o Frank Castle. Irei desenvolver mais sobre o futuro de Frank Castle no próximo artigo. 


Este capitulo continua depois de Frank ter sido alvejado por Maria ( com a arma especial que Frank criou para matar Ares) quando esta descobriu que ele foi o Justiceiro por muitos anos, usando os seus nomes como bandeira para a sua guerra.
Pouco tenho para acrescentar sobre este capítulo, não tendo muita acção, muitas páginas são sobre o interrogatório de Frank pelos heróis que lutou contra no último número. Doutor Estranho, Wolverine, Capitão America, Viúva Negra e Cavaleiro da Lua.

Até num simples interrogatório, Jason Aaron exagerou na reacção de Wolverine. De todos os personagens, este que também já serviu de peão da Besta, mostrou um comportamento errático para quem já trabalhou para o Tentáculo no passado.

Aaron deixou o "melhor" para o fim, Maria Castle teve o seu tempo também para confrontar Frank. Mais uma vez Jason Aaron teve a sua oportunidade para mostrar que consegue tornar personagens com potencial em personagens insuportáveis. Maria Castle que por meio da sua hipocrisia, critica Frank por ter usado o seu nome e dos seus filhos para uma guerra de morte, mas serviu-se do seu património para recomeçar uma vida nova, ou seja, com a ajuda de Natasha, Maria vendeu todos os terrenos e alojamentos que Frank detinha para ficar com metade e doar a outra metade a instituições de caridade. Por fim, quando o Frank iria saber o veredito da sua sentença, ainda com uma réstia de poder da Besta, Frank conseguiu escapar dos Vingadores para um mundo paralelo. 

Paul Azaceta


A Marvel tinha razão quando apelidou esta saga de "Punisher... No More"("Justiceiro... Nunca mais"), sabemos que nada é definitivo na Marvel, mas claramente, acabaram para já, com o Justiceiro no Universo 616.

Se há algo que não posso criticar de forma alguma, são os artistas e coloristas desta saga. Jesús Saiz, Paul Azaceta, Dave Stewart e Hollingsworth fizeram um trabalho notável. Foi sem dúvida uma história com grandes visuais. Dando ênfase a Jesús Saiz que cobriu os eventos actuais, onde a maior acção aconteceu, e claro, Paul Azaceta pela parte que desenhou do passado de Frank, que deu sempre um visual de banda desenhada independente, mas muito adequado.

Jesús Saiz



Notas Finais:

Por esta altura, e depois de 11 números,  já não esperava muito, estava preparado para tudo. Jason Aaron nunca conseguiu ter a minha atenção por mais de dois números seguidos, especialmente da forma como abordou o passado de Frank Castle. A forma como desenhou o enredo, tinha potencial, a execução foi péssima. Aaron poderia ter acabado esta história de uma forma mais correcta para os fãs que perderam um ano e meio a ler esta saga, mas não, o objectivo foi reformular o Frank Castle através de elementos desnecessários e tornar tudo num enredo de novela mexicana.


Avaliação final: 5/ 10 

quarta-feira, 26 de abril de 2023

[Análise] JUSTICEIRO / PUNISHER Vol.13 #11 por Jason Aaron, Jesús Saiz e Paul Azaceta


Penúltima edição do Justiceiro onde Jason Aaron não pára de adicionar novos elementos para a história de Frank Castle através da visão da sua esposa Maria Castle. Não sei se o personagem irá mudar para sempre depois desta saga, nada é para sempre na ficção, mas a Marvel quer fazer crer os leitores que sim.


Capa por Jesús Saiz

O final aproxima-se, nesta edição, teremos segredos expostos pela Maria Castle momentos antes do tiroteio no Central Park. Este número é narrado na totalidade por Maria, enquanto os flashbacks do seu passado são mostrados ao leitor e a batalha do Justiceiro contra os Vingadores acontece. 
Maria finalmente descobre o que Frank fez durante a sua "ausência", e isso vai despoletar acções que o leitor não vai estar à espera. 
No meio de toda esta narrativa, vemos Frank a enfrentar uma equipa de Vingadores, muito improvisada, encabeçada pelo Doutor Estranho, Capitão América, Wolverine, Cavaleiro da Lua e Viúva Negra. Uma luta interessante de se assistir e que mais uma vez confirmou que Frank com os seus novos poderes, está entre um dos mais fortes personagens da Marvel até este momento.

Jesús Saiz continua a manter a grande qualidade nos seus quadradinhos, grande detalhe nas personagens e grande dinâmica na acção. Paul Azaceta cumpriu bem a parte dos flashbacks uma vez mais, ao dar um toque "indie" a esta saga. Se a arte desta história fosse factor decisivo na qualidade da história, sem dúvida que era uma das melhores histórias dos últimos anos. 


Doutor Estranho tenta um exorcismo


Notas finais 

No final desta edição, mais uma vez fiquei desapontado com as alterações que Jason Aaron fez ao Frank Castle. Independemente do final que esta história tenha, não me passa outra ideia pela cabeça que a Marvel quer mesmo desconstruir o personagem tal como referi neste artigo .


Jason Aaron continua a mostrar uma estranha fixação com o casamento de Frank e Maria, parece que nas suas histórias ele tem mesmo que mostrar o quanto miseráveis são Maria e Frank e como o seu casamento é um fracasso. Ele fez o mesmo na sua saga MAX, só que aqui, o personagem é diferente.

A luta com os Vingadores foi interessante, especialmente para vermos a diferença de poder que o Frank tem em relação aos restantes Vingadores. Nem mesmo o Doutor Estranho conseguiu conter o Frank que teve de se conter para não matar os Vingadores. 


Classificação: 6 / 10


Próxima edição (e última)

24/05/2023






 

quarta-feira, 29 de março de 2023

[Análise] JUSTICEIRO Vol.13 #10

 



O número 10 saiu nos Estados Unidos e temos o mais violento dos números que sairam até há data nesta saga. Depois da morte de Ares, o Deus da Guerra, Frank decide começar a a atacar a escória da sociedade, usando os seus novos poderes.


Análise

Um Justiceiro apenas munido de um pequeno arsenal, já é capaz de criar um pequeno caos numa cidade. Imagine-se se tiver poderes sobrenaturais, onde consegue voar, detém super força, manipulação de fogo infernal, ver os pecados dos seus alvos e saber onde eles se encontram...

Capa por Jesús Saiz

O número 10 começa com muita acção e carnificina. O Justiceiro com as suas novas capacidades consegue chegar onde nunca chegou com menos tempo e recursos, apenas depende das suas capacidades. Na questão da acção os leitores não terão qualquer problema, a história em si e principalmente os "flashbacks" são um problema para mim.Continuo com a "velha queixa", esta história não se parece nada com o Justiceiro, mas sim com um super-herói ou vilão da Marvel como já existem alguns com poderes semelhantes. Jason Aaron continua a desconstruir o personagem, e em cada "flashback" adiciona elementos novos. Neste número ficámos a saber que antes do incidente no Central Park, Frank pagava a um ex combatente para aceder às execuções publicas de criminosos. Mais uma "nuance" que faz de Frank Castle um sádico, mais uma caracteristica que o leva ao caminho do "Justiceiro", afastando-se cada vez mais do conceito original.Os fãs que embarcaram nesta saga à espera de acção, vão ter. A carnificina faz parte de um elemento que deveria compôr uma história do Justiceiro, não faz o Justiceiro. Contudo podemos esperar muitos paineis que deverão ser do agrado aos fãs do "gore".


Arte

Se ao longo destes 10 números algo não desapontou foi a arte de Jesús Saiz e Paul Azaceta. Nesta edição, na minha opinião veremos o melhor trabalho de Jesús e Paul no Justiceiro até este momento.
Jesús Saiz que mostra grande dinâmica entre painéis, para não falar nas cenas de acção.
Paul que ficou responsável pelos "flashbacks", até aqui vinha cumprido bem a sua função, nesta edição refinou um pouco o traço e os detalhes. 

Arte por Paul Azaceta

Arte por Jesús Saiz

 













Notas finais

Quando leio esta história e faço as análises, não consigo ver um pouco do Justiceiro nestas histórias, pelo menos não vejo aquilo que me faz seguir o Justiceiro há 30 anos. Contudo, sou fã de banda desenhada e gosto de ler estas histórias, e estar relacionado com o "Justiceiro" obviamente irá fazer me seguir. Jason Aaron continua a adicionar elementos desnecessários para justificar a transição de Frank Castle para Justiceiro. A história tem acção e prende o leitor, mas enquanto não tivermos o Justiceiro a punir criminosos nas ruas, sem poderes, apenas munido com o seu arsenal bélico, para mim esta saga estará na lista das não recomendáveis, pois até ao momento Jason Aaron não acrescentou nada de valor ao personagem.
A arte tem sido até aqui o melhor e o que ainda vai dando para manter a boa pontuação.


Avaliação final: 7 /10


PUNISHER #11 19/04/2023







quinta-feira, 16 de março de 2023

[Análise] JUSTICEIRO: Diário de Guerra - Base 1





Análise


Neste último capítulo do Diário de Guerra a escritora dividiu a história em duas partes. A primeira parte da história onde teve foco na relação de Maria e Frank, e nas dificuldades que Frank teve para se adaptar à vida civil e a segunda parte onde realmente vemos o Frank em acção, mostrando que apesar de se esforçar por ter uma vida "normal", a outra parte de Frank Castle sedenta de acção tomou conta dele.


Esta questão da terapia de casal é um assunto demasiadamente explorado nesta saga. Jason Aaron, já fez menções mais que suficientes na saga principal mencionando este problema, mas aparentemente a Disney parece preocupada em reforçar este detalhe junto dos leitores.

Na primeira parte deste livro, a acção é lenta, onde vemos muita interação de Frank com Maria e seus vizinhos.
A segunda parte desta história é onde realmente a acção começa, especialmente contando com a presença de um gangue mafioso que os leitores do Justiceiro já conhecem... os Gnuccis!
Aparentemente os Gnuccis cruzaram-se no caminho de Frank muito antes da história de Garth Ennis acontecer em meados dos anos 2000, no arco "Bem-Vindo de Volta, Frank". E será aqui que Torunn explora o lado "anti-herói" de Frank que se depara com movimentações suspeitas numa casa na sua vizinhança.



Muita acção e luta de corpo a corpo que poderia servir de introdução a uma prequela do "Ano Um", onde Frank ataca o gangue para salvar pessoas presas em cativeiro pelos Gnuccis.


Realmente esta foi a parte que para mim "salvou" esta edição e que se fez parecer com uma banda desenhada do Justiceiro. 

Arte

Djibril Morissette-Phan foi um artista muito competente nesta história. Não fiquei surpreendido com alguns painéis onde fazia um close-up as faces dos personagens, mas de um modo geral captou bem o estilo desta história. As cenas de acção e a dinamica entre painéis está razoavelmente boa.





Opinião final

Não há muito mais a explorar para além do que foi dito acima. A segunda parte desta história irá satisfazer os fãs do Justiceiro e quem sabe alguns ficaram satisfeitos com a primeira parte com tema fatigante de "marine" ainda com fogo de guerra dentro de si, mas inadaptado à vida civil. 
Gostei de terem introduzido os Gnuccis, não tendo posto em causa a história escrita por Garth Ennis. Ma Gnucci mal se cruzou com Frank, mas o Russo sim, teve alguma interação com Frank mas nada para além de palavras.

Nota Final: 7/10


Próximo: PUNISHER #10, 22/03/2023





terça-feira, 24 de janeiro de 2023

[Notícias] Os Vingadores caçam o Justiceiro!




Contém "spoilers" do JUSTICEIRO #9


O Justiceiro com o seu novo status-quo como "Punho da Besta", chamou a atenção do Universo Marvel, após derrotar o Deus da Guerra, Ares.
Tal acção não passou indiferente no reino dos heróis que vêm as acções de Frank com alguma preocupação.




O número #9, começa com o Demolidor a conversar com Wolverine e alertando-o dos mais recentes eventos na vida de Frank Castle como Alto Assassíno do Tentáculo, convencendo Logan a juntar se a ele para deter Frank.




Depois temos uma página com a Viúva Negra, a contactar Steve Rogers, falando dos feitos de Frank Castle quando matou o Monge do Ódio e destruiu a célula da Hydra em (Diário de Guerra: Blitz).

Para não falar dos maiores criminosos das listas de procurados de todas as agências do Mundo terem "desaparecido".
Steve Rogers não compreende como é que Frank se associou ao Tentáculo, uma organização criminosa a actuar no Universo Marvel.

Por fim, na última página temos todos os intervenientes e alguns pesos pesados que se vão juntar na Guerra contra o Punho da Besta.


Cavaleiro da Lua, Wolverine, Viúva Negra, Capitão América e Doutor Estranho, unem forças para deter o Frank Castle no último assalto desta saga que se encontra a três números de terminar. Todos os intervenientes com excepção de Doutor Estranho, tiveram algumas histórias em comum com o Justiceiro. Tendo em conta o nível de poder do Justiceiro, parece me que o único que pode ombrear com o Frank ser apenas o Doutor Estranho. 
Esta pode não ser a equipa principal dos Vingadores, mas sem dúvida que a maioria já foi um Vingador alguma vez na sua carreira.

Veremos como vai ser o número 10, que apenas sai em Março, em fevereiro teremos o último Diário de Guerra.


sábado, 21 de janeiro de 2023

[Análise] JUSTICEIRO Vol.13 #9

 




O ponto de viragem começou. Não sendo o tipo de história que seja o ponto alto do Justiceiro, este número 9 "apimentou" um pouco mais o que estava demasiado sem sabor. A luta que vem sendo anunciada chegou e finalmente tivemos o Justiceiro contra Ares, o Deus da Guerra.



Jason Aaron finalmente mostrou aos leitores tudo o que preparou desde a primeira edição. O grande enfâse deste número foi a luta de Ares contra Frank. Desta vez, Frank estava mais do que pronto, com praticamente todos os poderes da Besta despertos. A luta de Frank contra Ares foi intensa e com muita acção, explosões e sangue. Os fãs puristas do Justiceiro não irão achar piada ao facto de Frank voar e deter super-força, mas este é o seu novo status-quo no Universo Marvel. 

Neste número também tivemos outra revelação, já anteriormente anunciada. O Tentáculo já observava Frank e a sua família antes de ter sido eliminada no Central Park, onde houve a sugestão de provocar a morte da familia de Frank para poderem antecipar o nascimento do Justiceiro, mas a Arquisacerdotiza não permitiu.
Os feitos do Punho da Besta (Frank) pelo Mundo fora, eliminando os piores criminosos através do Tentáculo, não passaram despercebidos pelos heróis Marvel. Os mesmos vão tentar deter Frank nas próximas edições.




Arte

Mais uma vez, Jesús Saiz esteve mais uma vez à altura deste número. Mostrou-nos uma sequência notável da luta do Frank contra Ares. 
Paul Azaceta, com menos destaque nesta edição mas também muito bem com o que nos mostrou através dos flashbacks de Maria e todos os paineis referentes ao Tentáculo.


Opinião Final

Sem dúvida que depois de 9 edições haver uma que realmente entretém é fraco. Não mudo a opinião desta saga, nem tão pouco um número dá para salvar uma saga inteira. Contudo, entreteu. Sou um fã do Justiceiro que facilmente se adapta a situações mais sobrenaturais. Consigo ler o Justiceiro "Angelical" e o Franken-Castle sem problemas. Não considero a leitura ideal do Justiceiro, mas consigo tirar algum proveito da leitura. Esta saga e depois deste número, penso que finalmente chegou a esse estado. Consegui ler, tirar proveito e ficar parcialmente com o desfecho da luta contra Ares e expectante por ver o que os heróis Marvel irão fazer para parar o "Punho da Besta".

Pontuação 8/10

Próximo número
Punisher War Journal #1: Base (8/2)