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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

LANÇAMENTO: JUSTICEIRO - Diário de Guerra por JIM LEE & CARL POTTS

 



Depois da colecção Marvel Knights que a Panini compilou com a saga completa do JUSTICEIRO por Garth Ennis, agora, a Panini Comics anunciou que irá lançar o Diário de Guerra por Carl Potts e Jim Lee sobre o selo da colecção Marvel Vintage.

Esta colecção que será um ESSENCIAL para qualquer fã do JUSTICEIRO. Eventualmente alguns colecionadores da antiga editora Abril irão conhecer algumas histórias que foram lançadas de forma solta e sem sequência em algumas edições. Aqui terão a oportunidade de ler a coleção "completa" com 496 páginas que vão dos números 1 ao 19 mais o anual 2.
 


Uma colectânea similar (praticamente igual) foi lançada em 2016 nos Estados Unidos em formato TPB. As diferenças é que a versão lançada nos EUA contém mais 8 páginas que a versão da Panini. Esta diferença pode ser o material promocional por Jim Lee. Por outro lado a Panini vai brindar os leitores com uma bela capa dura em vez da capa mole da edição que saiu nos EUA.

Sinopse:


"Se você é um chefão da máfia, assassino de aluguel ou capanga, um dia vai acabar no diário de guerra do Justiceiro. E ele não vai demorar pra riscar seu nome na lista. Seguindo sua missão implacável, ele bate cabeça com o Demolidor, toma o Homem-Aranha como aliado relutante e encontra um novo parceiro de treino: se prepare para Justiceiro VS. Wolverine como só Jim Lee poderia desenhar! Foi aqui, junto do respeitado Carl Potts, que Lee afinou seus traços antes de alcançar o estrelato com sua passagem pelos X-Men nos anos 1990!"



Punisher: War Journal (2016)

Normalmente cada escritor introduz a sua visão do Justiceiro, neste caso, Carl Potts introduz um Justiceiro muito parecido com o que foi retratado por Mike Baron (Carl foi o seu editor), mas um pouco mais "heróico" e bem mais flexivel em deixar vivo um ou outro criminoso cujo o crime não foi tão relevante. Se puder dar a minha opinião, este Justiceiro de Carl Potts (e do Mike Baron) são os meus favoritos. 


Breve descrição de histórias chave desta compilação:

1-3: Os eventos de Central Park onde a família de Frank vêm à tona e novos detalhes são revelados, conta com uma breve aparição do Demolidor;

4-5: Aparição de um membro antigo do esquadrão de Frank... "Sniper";

6-7: Em inglês é chamada de "A Saga Africana" e a épica aparição de Wolverine e confronto com o Frank;

8-9: Uns vizinhos misteriosos de Frank mostram-se talentosos na arte da luta (Shadowmasters), enquanto Frank combate procura pelo criminoso "Damage", aparição da Viúva Negra no número 9;

10: O regresso de um personagem do passado de Frank Castle;

11: Devido ao "vacúo" no poder do crime de NY causado pelo Justiceiro, ele lida com os eventos causados no número 8;

12-13: O Justiceiro contra o "Bushwacker" (Guerrilheiro). Dr. Destino e Rei do Crime contratam o Guerrilheiro para eliminar o Justiceiro;

14-15: Os primeiros dois números sem o Jim Lee, mas com o talentoso David Ross. O Justiceiro e o Homem-Aranha juntam se para lidar com um grupo de terroristas neo-n4z!s;

16: Desta vez, Carl Potts, sai de cena para entrar Mike Baron na escrita e arte de Marc Texeira. O Justiceiro investiga um crime de corrupção financeira;

17-19: Carl Potts e Jim Lee regressam juntos para a última história nesta edição onde o Frank tira "férias" no Havai;

Annual 2: Contém apenas as técnicas de combate do Justiceiro com a arte de Jim Lee e escritas por Roger Salick também escritor do Justiceiro e mestre de artes marciais.

Anual 2

 
Esta edição estará disponível em Outubro deste ano, no site da Panini






quinta-feira, 5 de maio de 2022

Notícias: Marvel Knights Justiceiro Vol.1




Boas notícias vieram da Panini Comics no mês passado, a saga de Marvel Knights do Justiceiro Vol.1 de Garth Ennis irá ser lançada em capa dura com cerca de 456 páginas e três volumes.
Não será um Omnibus, mas será uma colecção bem "gorda" para todos os fãs do Justiceiro de Garth Ennis pelo selo de Marvel Knights.

A data de lançamento do volume um está prevista para 30/06/2022.




Sinopse: 

Os aclamados criadores Garth Ennis e Steve Dillon (de Preacher) revigoram um dos personagens mais populares da Marvel, tornando-o um exército de um homem pronto para eliminar qualquer um em seu caminho. E Frank Castle começa com Ma Gnucci e toda a sua família criminosa! E a guerra de Frank contra o crime continua quando ele define como alvo o general Kreigkopf, e tem uma parceria pra lá de única com o Homem-Aranha! Além disso, na primeira história do Justiceiro de Ennis, veja como Frank Castle libera sua fúria contra todo o Universo Marvel!

Este volume coleciona: Punisher (2000) 1-12; Punisher (2001) 1-5; Punisher Kills The Marvel Universe (1995)







quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

[Opinião]Dois anos sem novas histórias do Justiceiro no Universo 616. Porquê?



Já passaram dois anos sem novas histórias do Justiceiro, o último número (#16) foi publicado nos Estados Unidos dia 02 de Outubro de 2019, na saga de Matthew Rosenberg, onde Frank levou a guerra à Hydra e ao Baron Zemo.
Muito se passou no Mundo desde então, a pandemia atingiu a realidade de todos e o mundo da banda desenhada (quadrinhos) não ficou fora da equação.
Existiram dois eventos importantes que podem ter feito a Marvel "cessar" as bandas desenhadas (quadrinhos) do Justiceiro, a manifestações de Black Lives Matter e a invasão do Capitólio em Washington onde foram vistos agentes da lei usarem a caveira.

A Marvel/Disney já há muito tempo que demonstra desconforto com o facto de alguns policias mostrarem  admiração pela caveira do Justiceiro, onde alguns agentes exibiam a caveira do Justiceiro no desempenho das suas funções. Aqui não está em causa se está certo ou errado. O que está em causa é a Marvel ceder à "turma" do cancelamento. No final das contas, o Justiceiro continua a ser um personagem fictício e o modo em como a sua caveira é utilizada nada tem a ver com o personagem.

Até meados de Junho de 2020, estava prevista a publicação do Justiceiro contra o Barracuda no Universo 616. Pela primeira vez, iríamos ver o Barracuda migrar do Universo MAX para o 616. Seria publicada uma minisérie de 5 números.


#1
#2
#3


As três capas foram publicadas com a arte de Ryan Stegman e iria contar com o roteiro de Ed Brisson e na arte interior de Declan Shalvey. 
O que me leva a crer no possível cancelamento é a sinopse que saiu para o número #3...

 


"Em fuga e em busca de vingança, Barracuda encontra novos capangas: os supremacistas brancos que tentaram matá-lo. Isto irá correr bem".


Com toda a convulsão social ainda existente nos Estados Unidos, o facto de este título tocar no assunto dos supremacistas brancos poderá ser um dos motivos da Marvel ter cancelado este título bastante aguardado pelos fãs do Justiceiro, pelo menos, durante alguns tempos, para não gerar ainda mais controvérsia com movimentos como Black Lives Matter

sábado, 28 de novembro de 2015

Análise: JUSTICEIRO VOL.3 (Panini Comics)

Esta edição do Volume 3 do Justiceiro trás nos 180 páginas com os números 11 ao 16 e uma edição do Bullseye: Perfect Game com os números 1 e 2. Esta decisão da Panini em incluir esta edição do Mercenário é estranha, pois não conta com nenhuma aparição do Justiceiro ou algo que seja relevante para o personagem (Justiceiro).

Este 3º volume marca o fim do arco principal de Greg Rucka, faltando a mini série "Zona De Guerra" para ser revista no volume 4, também por Greg Rucka para fechar a sua história.

Após o Efeito Omega revisto no Vol. 2, este Vol.3 marca o assalto final ao Câmbio com excelentes cenas de acção e pormenores deliciosos de organização de combate entre Rachel e Frank.
 
Temos também um acréscimo substancial de drama entre os personagens secundários, Greg Rucka explora em pormenor o que se passa  na cabeça de Rachel e também a sua falta de experiência e  capacidade para seguir as pisadas de Frank, ou melhor, ser tão boa como ele naquilo que faz, eliminar criminosos e manter o mesmo registo psicológico, sem quebras.
 
Vemos Frank como tutor e com uma quebra psicológica de Rachel, podemos ver o confronto físico entre os dois. Excelente diálogo entre os personagens. Provavelmente o volume que Frank mais falou.

Rucka não se esqueceu de Bolt e Clemmons, ambos os personagens são bem "descodificados" para o leitor.

O final deste arco é um tanto surpreendente, mas aceitável para o que aí vem no vol.4.

Este volume foi brindado com a arte de Marco Chechetto e Mirko Colak. São artes bastante diferentes uma da outra, mas não se perdeu o ambiente "negro" por todo o volume.

Só faltou a Panini ter inserido nesta colecção o one-shot da história Spider-Island - I Love New York com o Justiceiro... Uma história muito simples, mas que descreve o Justiceiro na perfeição, também escrita por Greg Rucka.



Classificação Geral: 8 / 10








segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Análise: JUSTICEIRO VOL.2 (Panini Comics)

Passados alguns meses desde a primeira análise desta colecção (VOL.1) irei tentar fazer as análises que faltam o mais rápido possivel para poderem estar actualizados.

Tal como o volume anterior, este também possui 148 páginas com as edições do Punisher #6-10, Daredevil #11 e Avenging Spider-Man #6.

Após a luta brutal de Punisher contra o Vulture, o Punisher não se livrou de ferimentos graves que o obrigaram a manter-se escondido com uma recuperação de 4 meses enquanto a organização Exchange (Câmbio) se organizava para tomar conta do crime em Nova Iorque.

Greg Rucka mostra nos neste volume os primeiros passos da vingança de Rachel Cole-Alves e um pouco mais de como pensa o inspector Clemons que já tem um passado com Frank e onde este investiga os assasinatos em massa ao longo deste volume.
Muito interessante também a ligação entre Clemons e o seu parceiro Bolt, especialmente quando Clemons sabe que Bolt passa informações de todos os passos da investigação da polícia.
 

Rucka é conhecido por criar personagens secundários com muita personalidade e basicamente é nos comprovado através deste volume com Cole-Alves, Clemons e Bolt.

Capa Avenging Spider-Man #6

Como uma boa história do Punisher temos um imenso banho de sangue proporcionado por ele e Cole-Alves nos ataques há Exchange, a relação entre ambos é explorada por Rucka de forma brilhante, sem nada romantico entre ambos, mas sim pura camaradagem. Cole-Alves é claramente a "rookie" desta equipa mas o seu foco em eliminar a Exchange é inabalável por vezes cegando-a dos objectivos principais.

O ponto alto deste volume é a parceria de Punisher, Cole-Alves, Spider-Man e Daredevil na protecção do OmegaDrive.
O OmegaDrive é um dispositivo que contém informações das principais organizações criminosas a operar no universo Marvel como a AIM, Hydra, etc...

Rucka explora muito bem as diferenças ideológicas de combate ao crime de Daredevil e Spider-Man em relação ao Punisher.

A arte de Chechetto é um regalo, e sem dúvida um dos melhores artistas dos últimos tempos que vi trabalharem no Punisher.


Classificação geral:  9 / 10
   

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Análise: Justiceiro MAX: Rei do Crime


Este mês a Panini lançou para o mercado português um livro de capa dura do Justiceiro MAX, escrito por Jason Aaron e Steve Dillon na arte.

Livro este de excelente qualidade com uma capa bastante boa e qualidade do papel muito superior ao que estamos habituados no mercado português.



A tradução está boa, apenas com duas ou três palavras/frases com gíria do Brasil. Nada que seja demasiado relevante para os leitores habituados a ler BD importada do Brasil especialmente em 124 páginas.



Quanto ao livro em si, é um livro que faz jus a marca "MAX", com muita violência e linguagem forte como nos foi habituando ao longo dos anos.

Jason Aaron continua o legado de Garth Ennis para a derradeira saga do Justiceiro sob o manto MAX.
 

Os chefes das familias mafiosas mais poderosas planeiam eliminar o Justiceiro através da criação de um personagem fictício chamado "Rei do Crime", que será uma armadilha montada para distrair o Justiceiro e eliminá-lo. 
Para isso usam o Wilson Fisk, guarda costas de Rigoletto, para interpretar este suposto "Rei do Crime".

Este primeiro volume é muito focado em Fisk e na sua ascenção como "Rei do Crime", onde o escritor nos mostra situações traumáticas do passado do personagem e mostrando-nos as suas motivações e tudo o que está disposto a sacrificar da sua vida pessoal por este estatuto de "Rei do Crime".

O Justiceiro bastante activo, tortura e executa todos no seu caminho, procurando informações sobre este suposto "Rei do Crime".


Steve Dillon tem uma arte inconfundível, odiado por muitos e amado por outros tantos. As cenas de violência desenhadas por ele são impressionantes.

As cores de Hollingsworth dão um "empurrão" extra para a qualidade "questionável" de Dillon.


Este livro é aconselhado a todos os que gostam de uma boa história de acção, violencia e provavelmente para todos os que amam o clássico "Scarface" de Al Pacino.
Não que seja uma história idêntica mas sim, pelo facto de ser a ascenção de um criminoso que começou do nada e que quer chegar ao topo.

Fiquei muito supreendido por este lançamento da Panini para o nosso mercado e espero que continuem a lançar a continuação desta saga, dita por muitos como a "derradeira" história do Justiceiro.



PONTUAÇÃO: 8 / 10






domingo, 6 de setembro de 2015

Análise: JUSTICEIRO VOL.1 (Panini Comics)




A partir de hoje irei fazer revisões dos volumes do Justiceiro lançados pela Panini.BR, para todos os fãs e não-fãs interessados nesta colecção.
Como é lógico tive que importar estes volumes do Brasil através da Casa da BD, onde a experiência não poderia ser melhor.

Os volumes do 1 ao 3 e parte do 4 foram escritos por Greg Rucka, onde poderei afirmar que depois do Ennis, Rucka foi o meu escritor favorito, a escrita e a abordagem ao personagem são muito diferentes um do outro.

As maiores diferenças relacionadas com a escrita é que Greg Rucka não usa os habituais monólogos do Punisher, abordou o personagem sem o humor negro que Ennis imprimiu e tratou o Punisher como uma força da natureza. Não sendo o Punisher o principal foco desta saga, mas sim, as suas acções e como estas afectam os personagens secundários.
As personagens secundárias ganham um enorme relevo nesta saga, muito idêntica a forma como Rucka escreveu em Gotham Central.

O Justiceiro Vol. 1 colecciona os nºs 1-5; Amazing Spider-Man #129 e Marvel Knights Double Shot #4. Esta última opção não foi das melhores porque até não é daquelas histórias essenciais do Punisher enquanto esteve no livro Marvel Knights.
Deveriam ter adicionado o one shot "I love New York City -Spider Island", onde o Frank impede uns assaltantes com os poderes do Spider-Man, escrito por Greg Rucka.
A adição do ASM #129 foi excelente, mas mesmo assim a trade lançado nos Estados Unidos é superior.


A história desta saga gira em torno de Rachel Cole-Alves, uma marine dos Estados Unidos, que se casou no dia errado há hora errada. Após um "inflitrado" no casamento ser identificado por um gangue que o perseguia, toda a gente foi executada com a excepção de Rachel que foi a única sobrevivente.

Temos aqui uma história bastante idêntica há de Frank Castle.

É nos introduzido dois detectives (Clemons e Bolt) que irão estar bastante activos ao longo desta saga. investigando o massacre do casamento em que um deles fornece informações ao Punisher para este poder chegar a esta super organização denominada por Câmbio.

Após a recuperação de Rachel esta cria laços com a jornalista Norah Winters que investiga também o caso com uma finalidade muito especifica, obtenção de informação sobre esta organização.

Um dos pontos mais altos desta saga é a luta aérea do Punisher contra o Vulture ( Jimmy Natale), simplesmente épico, um dos melhores combates que já vi numa história do Punisher. Crédito também para o artista Marco Chechetto.



















Esta saga foi a primeira vez que vi fãs de comics, mas que não eram fãs do Punisher pegarem na história e realmente gostarem de como o Punisher foi abordado, não como da forma habitual, sendo ele o foco no seu próprio livro mas como as personagens secundárias serem bastante ricas em conteúdo.

O único ponto negativo foi mesmo a historia escolhida de Marvel Knights e a não inclusão da história one shot do Punisher durante o evento Spider-Island.

A arte do Marco Chechetto é excelente, cheia de pormenores de fundo e um excelente traço no que toca a personagens.


Classificação Geral: 8 / 10