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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

[Análise] JUSTICEIRO Vol.13 #8 (2022)

 



JUSTICEIRO #8 chegou ao mercado americano em Dezembro, com Jason Aaron a moldar o personagem à sua imagem e encaminhá-lo no caminho do Punho da Besta.

Será que encaminhar o personagem por este caminho mau de todo? Bem, talvez para todos aqueles que estejam a conhecer o personagem seja algo de agradável, mas não para os fãs de longa data. Esses fãs querem ler/ver histórias sobre o crime e com o Justiceiro a caçar criminosos nas ruas.


Jason Aaron continua a explorar o passado de Frank e o relacionamento com Maria sendo esse tema um dos principais temas desta história especialmente este último arco, o ponto de vista de Maria em relação a Frank é predominante. Mais um vez, perde-se demasiado tempo com o mesmo tema de sempre de como Frank teve dificuldades de se adaptar ao "pós-guerra", como marido e como pai.

Este número presenteou-nos do despertar de novos poderes do Frank, super força e regeneração, onde temos a possibilidade de ver uma demonstração dos poderes de Frank numa luta desarmada contra multiplos criminosos armados. A jornada de Frank como "Punho da Besta" está perto da conclusão, para isso terá de derrotar Ares o Deus da Guerra, que está às portas da cidadela do Tentáculo pronto para o enfrentar com cenas de apóstolos.


 

Arte

A arte tem sido para mim o ponto mais alto desta saga, não sendo a típica história que procuro no Justiceiro, este tem sido sem dúvida um dos grandes aspectos que me tem prendido a esta história. 

Desde a arte belíssima de Jesús Saiz que retrata os eventos do presente, como os flashbacks de Paul Azaceta, ambos os artistas se complementam na perfeição para o tipo de história. 





Como disse acima, esta história não é para os fãs do Justiceiro que procuram histórias de crime, mas sim para quem aprecia banda desenhada e está disposto a abstrair se do conceito original do Justiceiro. Tal como acredito, que Jason Aaron e a Marvel não quiseram de forma alguma fazer mais uma história do Justiceiro que conhecemos. Está representou a oportunidade ideal para mudar alguns aspectos que podem ser sensíveis para a Marvel.


Pontuação final: 7 / 10