Na passada 4ª feira tivemos mais uma edição do JUSTICEIRO que saiu nos Estados Unidos, infelizmente foi uma edição que pouco adiantou da história principal, mas tivemos algumas modificações no passado de Frank... E nada de favorável.
HISTÓRIA (SPOILERS!)
Como referi em cima, esta edição não desenvolveu muito o seu arco principal, mas sim o passado de Frank Castle nos seus anos de secundário e mais adiante. Contámos com algumas revelações sobre o facto dos poderes sobrenaturais da Arquisacerdotiza e pelo facto de Maria Castle ainda se manter viva devido à magia negra usada pela sacerdotiza e todo o meio envolvente do quartel general do Tentáculo (Hand).
Arte de Jesús Saiz |
ARTE
Como sempre a arte de Jesús Saiz não desaponta, excelente traço algo que tem sido muito regular nesta saga. Mas, a luz da ribalta desta vez cabe a Paul Azaceta, onde retratou muito bem o passado de Frank. O seu traço mais "grosseiro" deu muita personalidade à falta de qualidade da escrita de Jason Aaron.
Arte de Paul Azaceta |
OPINIÃO FINAL
Infelizmente tinha algumas expectativas em relação a esta edição, esperei que houvesse um revés dos acontecimentos que levassem Frank no caminho correcto, mas devido à falta de desenvolvimento do arco principal nada se passou desde o final do número 4 e este número 5.
Jason Aaron continua a reescrever a história de Frank, algo que foi trabalhado por escritores ao longo de 49 anos e que até mesmo põe em causa os motivos "naturais" em que se tornou o Justiceiro. Desta forma, Aaron faz com que Frank tivesse o "Justiceiro" dentro de Frank desde a sua infância e não despoletado pela morte da sua família. Para quem leu a sua saga MAX, irá notar algumas parecenças com a escrita especialmente no relacionamento com a família.
Este Frank Castle é um assassino desde a adolescência e até há idade adulta já conta com quase uma mão cheia de assassinatos, muito antes de ingressar nos Fuzileiros Navais.
Algo que para mim, não está a funcionar. Sendo um pouco mais "purista" no que toca a história de Frank, acredito que certos pontos não devem ser violados.
Jason Aaron continua a reescrever a história de Frank, algo que foi trabalhado por escritores ao longo de 49 anos e que até mesmo põe em causa os motivos "naturais" em que se tornou o Justiceiro. Desta forma, Aaron faz com que Frank tivesse o "Justiceiro" dentro de Frank desde a sua infância e não despoletado pela morte da sua família. Para quem leu a sua saga MAX, irá notar algumas parecenças com a escrita especialmente no relacionamento com a família.
Este Frank Castle é um assassino desde a adolescência e até há idade adulta já conta com quase uma mão cheia de assassinatos, muito antes de ingressar nos Fuzileiros Navais.
Algo que para mim, não está a funcionar. Sendo um pouco mais "purista" no que toca a história de Frank, acredito que certos pontos não devem ser violados.
NOTA FINAL : 5 / 10
Próxima Edição