Vamos então iniciar as duas últimas análises dos comics do Punisher em falta!
Doctor Strange / The Punisher: Magic Bullets, outra mini-série para juntar á Daredevil / Punisher; 7th Circle na já habitual Infinite Comics ( Comics digitais, com panéis animados para serem lidas nos dispositivos moveis como tablets e smartphones).
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(E) John Barber / (A) Andrea Broccardo
(C) Andres Mossa |
Estes personagens já fizeram dupla por diversas ocasiões.
Uma delas no extinto livro dos Defenders (Defensores) dos anos 90 e mais recentemente em "Original Sin" (Pecado Original). Apesar das diferenças de ambos os personagens, os escritores sempre conseguiram que esta dupla funcionasse.
Este primeiro número divide-se em duas partes. A parte do Punisher e a outra do Doctor Strange. Esta divisão serve de base para apresentação dos personagens e do seu "modus operandi".
A parte do Punisher é repleta de acção, onde vemos o personagem atacar um restaurante cheio de "mafiosos" e onde a escrita e a arte estão em perfeita sintonia.
É claro que este restaurante não é um restaurante qualquer, e serão daí que virão os problemas de maior que irá fazer Frank pedir a ajudar do Doctor Strange.
É de salientar o prazer que foi ler esta versão em "Infinite Comics" onde os painéis ganham vida e os próprios personagens intervenientes na estória também.
John Barber escreveu um argumento bastante simples, mas muito eficaz. Porém, achei o Frank demasiado"falador" para o habitual. Mas nada que possa prejudicar esta comic. Este número deixou algumas pontas soltas que irão ser desvendadas na próxima edição.
Os painéis de acção estão muito bem construídos e realmente nota-se uma boa dinâmica entre a arte e a escrita.
A arte de Andrea Broccardo é muito interessante. Os personagens têm expressões muito vincadas e a sua arte bastante detalhada.
As cores de Andres Mossa foram uma decepção. Esta mini-série deveria ser mais "escura", até mesmo pelo tema ser sobrenatural.
Na minha opinião a arte em geral e a própria mini-série ganhavam mais com isso.
Conclusão: É uma saga que tem as suas lacunas, mas nada que me tenha tirado o interesse em continuar a ler esta aventura do Punisher pelo mundo sobrenatural do universo Marvel.
A arte em geral é boa, excelentes painéis de acção e claro uma narrativa muito decente.
Pontuação Geral: 7 / 10
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(E) John Barber / (A) Andrea Broccardo / (C) Andrew Crossley |
No último número Frank foi pedir ajuda ao Doctor Strange para o ajudar a lidar com as monstros demoníacos que encontrou no restaurante dos mafiosos Fusillis.
Na maior parte deste número, o Frank tenta convencer o Doctor Strange para o ajudar, mas Strange mostra (estranhamente) um pouco de resistência ao pedido de Frank.
Após o rescaldo do ataque de Frank, as atenções viram-se para os irmãos Fusilli, ainda vivos, contratam os serviços de Mangrove, mais conhecido por Doctor Hurt.
Ficamos a saber que o restaurante reúne particularidades sobrenaturais nomeadamente a atracção de bestialidades demoníacas.
Mangrove, encontra-se no restaurante por um motivo, transferir o poder desses seres demoníacos para os irmãos.
A partir deste momento e como era de esperar, volto a lembrar que este tipo de "temas" são areia demais para o Frank e mais a "praia" do Doctor Strange.
No entanto vou continuar a seguir esta estória para ver como John Barber cria condições para o Frank ter o seu próprio espaço nesta obra sobrenatural.
Neste número, John Barber aproveitou para explorar um pouco mais do argumento desta mini-série e dedicar-se um pouco aos vilões.
A última página deixa bons indícios para vermos o Strange e o Castle juntos para combater essas bestas sobrenaturais no próximo número.
Andrea Broccardo, continua a manter a qualidade do número anterior. O único problema continua a ser referente ás cores desta saga. Demasiado coloridas para o meu gosto, quando acho que o tema é "negro" o suficiente para termos uns tons mais escuros. Neste campo Andrew Crossley poderia ter melhorado.
Gostei bastante da capa deste número. Apesar da simplicidade, o "mashup" entre o olho de agamoto e a caveira do Punisher funcionaram muito bem.
Conclusão: John Barber e Andrea Broccardo continuam a entreter nesta mini-série. O cerco começa a apertar e veremos como vai esta equipa criativa por o Frank ao nível do Strange para lidar com este tipo de ameaça sobrenatural. no próximo número já vamos ter uma percepção.
Pontuação Geral: 7.0 / 10