domingo, 16 de outubro de 2022

[Análise] JUSTICEIRO: Diário de Guerra - Irmão

 


Mais uma edição do "Diário de Guerra" por Torunn Gronbekk desta vez com Rafael Pimentel na arte e capa de Leinil Yu.

A premissa da história é simples. E se, existisse uma rede de criminosos que estariam dispostos a despejar dinheiro para caçar Frank? Uma história com moldes "clássicos", e uma pitada de Jason Bourne ou John Wick 3: Parabellum.

Basicamente, essa rede de criminosos poderosos, estão dispostos a localizar Frank em qualquer parte do mundo utilizando os dispositivos electrónicos dos seus utilizadores pagando boas quantias de dinheiro aos mesmos por informações ou imagens em tempo real. É basicamente Frank contra o Mundo.



Esta história entregou o que se esperava, entretenimento. É uma histórica "básica" mas que se enquadra com as velhas histórias clássicas do Justiceiro, mas claro, modernizada para os tempos modernos.



A questão do armamento continua a ser um problema, Frank apenas armado com a sua katana, consegue escapar de uma multidão de assassinos que querem o seu sangue, para não falar, que estão todos fortemente armados. Ao ler esta história continuamos a assistir ao boicote da Marvel com o Frank sem poder utilizar as armas de fogo.
Tirando este "pequeno" por maior, esta história contém muita ação que o irá prender na história.
Também contamos com uma presença especial de um velho vilão do Justiceiro, o velho "Jigsaw" ( O Retalho). A luta entre os dois é muito boa.

Quanto há arte de Rafael Pimentel, de uma forma geral mostrou estar ao nível de uma história do Justiceiro. Foi brilhante ao executar as cenas de ação e acima de tudo como desenhou Jigsaw. 


Arte de Rafael Pimentel


Tirando a desconstrução de Frank Castle que a marvel está a impor, de uma forma geral, esta história foi bastante agradável. 


Avaliação Final: 7 / 10


Próximo número: PUNISHER #7 em Novembro e em Fevereiro de 2023, o último capitulo do Diário de Guerra.