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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Análise: The Punisher #7 (2016)

Punisher #7 será marcado como as últimas páginas de Steve Dillon. Steve desenhou 5 páginas deste número e Matt Horak fez a sua estreia nesta saga e tendo concluído o resto das páginas deste número.




Este número não teve um adiantamento significativo em termos no enredo, tendo mesmo sido um "filler". A saga não perdeu potencial, mas Becky Cloonan não mostrou a qualidade que nos habituou até aqui,
Continuamos sem ver muito de Olaf (irá acontecer no próximo número) e sem sabermos muito sobre Condor.
Face, o grande vilão até ao momento desta saga, continua "a monte" desde o número 5, já está mais que na hora de Face desaparecer por todo o rasto de vítimas que já fez.
Para além de não me parecer oferecer muito mais do que o já vimos até aqui.


Por outro lado Becky Cloonan e Matt Horak criaram uma das melhores cenas de luta de bar que alguma vez li num comic, onde Frank luta contra os membros de Condor com bastantes cenas de acção e violência extrema como já fomos habituados.



A arte deste comic, como disse anteriormente, está dividida entre dois artistas, Dillon and Horak. Dillon apenas fez cinco páginas, mas ao ver o seu trabalho novamente deu me realmente um prazer e um sentimento nostálgico muito forte. Nem sempre fui um grande fã do seu trabalho, especialmente em PunisherMAX e nos Thunderbolts, mas nunca me cansei de elogiar como refinou o seu traço para esta saga. 



Matt Horak fez um bom trabalho, confesso que da primeira vez não fiquei impressionado, mas depois de me habituar á sua arte pareceu me muito agradável. Não conheço bem o traço de Horak, mas pareceu me ter tentado ajustar a sua arte há de Dillon. 


Pessoalmente, penso que não será a melhor aposta para os próximos números, apesar de perceber que as páginas de Dillon já estavam concluidas e Horak teria de ajustar a sua arte á de Dillon.

A capa de Declan Shalvey e Jordie Bellaire, foi outra obra de arte que esta equipa creativa nos habituou desde o inicio desta nova saga do Punisher. Seria perfeito se tivessem lançado esta capa no numero 5. Teria mais contexto na minha opinião.





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Pontos Positivos:

-Excelentes cenas de acção no bar;
-Arte de Horak muito agradável.
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Pontos Negativos:

-Falta de desenvolvimento do enredo;
-O vilão desta saga ( Face) não mostra nada de novo;
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Pontuação Geral: 7 / 10



quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Análise: Justiceiro #3 (2016) De Becky Cloonan e Steve Dillon


Após os eventos da revista passada, o Punisher continua a por fim há organização e a todos os seus intervenientes que fazem a distribuição da droga EMC.

Até ao momento este é o melhor número. Com base no enredo e na própria acção. 

O enredo avança e Face está a recrutar soldados para testar a nova droga EMC2, que é ainda mais eficaz que a original.

Neste número vemos Frank deixando pistas para a DEA como se estivesse a fazer o jogo do gato e do rato. Até ao momento ele está uns passos a frente da investigação levada a cabo pelos agentes Ortiz e Henderson.


Becky Cloonan já nos habituou a termos muita acção na sua história, este número não desilude, até pelo contrário é ainda mais surpreendente.
O Justiceiro faz um ataque directo a um dos laboratórios que desenvolvem a EMC, que é guardada por alguns lacaios de Josiah, o homem que armou a sua filha com uma bomba para servir de último reduto para atacar o Frank caso o resto falhe.



Neste número, Becky Cloonan explora um pouco da humanidade de Frank Castle quando ele interaje com a filha de Josiah, pela fisionomia da personagem, assemelha-se muito com Lisa Castle, a falecida filha de Frank.
Será interessante ver o Frank interagir com a pequena rapariga.





Um dos pontos altos deste número foi o regresso da Battlevan! Passaram-se muitos anos sem podermos ver a carrinha mais artilhada e bem equipada no universo Marvel.



O desenhista Steve Dillon continua a garantir altos índices de qualidade superando tudo o que já vi que foi trabalhado por ele até ao momento. A sua arte está muito mais refinada, se compararmos com os Thunderbolts e Justiceiro MAX de Aaron.

A ajuda de Frank Martin a colorir esta saga tem ajudado bastante a arte de Dillon, esta parceria está a ser um sucesso até ao momento.


Declan Shalvey o desenhista das capas desta saga, mais uma vez está de parabéns pela forma artística de como concebeu a capa deste número.






A capa variante deste número é fantástica e foi criada pela própria escritora Becky Cloonan, que não só escreve, como também é uma desenhista bastante talentosa.


Capa variante de Becky Cloonan

Com três número lançados até agora, tem sido uma viagem muito agradável. Becky Cloonan não complica. A história é simples e repleta de acção com muitos corpos a tombar há passagem do "furacão" Frank Castle.
A arte de Dillon melhor que nunca e, é tudo o que precisamos para ter uma história de qualidade. Vamos esperar para ver se esta equipa creativa consegue manter este nível. Esperemos que sim.



PONTUAÇÃO GERAL: 8 / 10