quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Notícias: Deadpool vs Punisher em Abril!






Deadpool contra Punisher, uma das lutas mais esperadas pelos fãs de ambos os personagens no Universo Marvel que irá ser publicada pela Marvel em Abril.

Quem irá ser o último homem de pé desta batalha entre os personagens mais mortíferos e sangrentos do Universo Marvel?
Poderemos ter a resposta (ou não) na próxima mini série de cinco números escrita por Fred Van Lente e desenhada por Pere Perez.

Deadpool e o Punisher têm uma relação conturbada ao longo destes anos, desde as vezes que o Punisher foi ao encontro de Deadpool para o eliminar ou nos tempos mais recentes quando ambos estavam nos Thunderbolts.
Aqueles momentos em que Deadpool (antes de se casar) tentou matar o Frank por ter ciúmes da relação que Frank tinha com a Elektra, até ao último arco da série quando Frank enfrentou todos os membros dos Thunderbolts inclusive Deadpool, onde cortou em pedaços o corpo de Deadpool e colocou em jarras de vibranium.

A premissa para esta série é forte, estou a contar com bastante humor e situações inesperadas por parte de ambos os personagens.

Aqui deixo-vos porções da entrevista que Fred Van Lente deu á Marvel acerca desta mini série.

"Os dois personagens têm uma razão legítima para irem atrás um do outro. Não é controlo da mente, não é o "confundir com o vilão". Ambos os personagens são antagonistas um do outro por razões legítimas que o leitor pode relacionar-se, e é aí, que este novo personagem "The Bank" (O Banco) entra."

Van Lente revela nos alguns pormenores deste novo vilão, sem spoilers.

"The Bank ( O Banco) é um personagem sombrio que existiu há décadas no Universo Marvel, mas nunca ouvimos falar dele antes, porque ele está "off the grid". Ele é como o seu nome implica, um homem de dinheiro, que lida com contas offshore para uma variedade de personagens e organizações amorais e imorais."


"Ele também é um dos melhores amigos de Wade Wilson, tendo conhecido Deadpool antes de seus dias de Arma X, e assim quando o Punisher decide matar "The Bank", ele tem que passar por Deadpool para fazer isso. E sabes que mais? O Frank não tem problemas com isso, já que ele não gosta muito de Wade."


Em Abril o ambiente entre os mais temidos anti-heróis Marvel vai aquecer, não se espera a vitória ou a derrota de nenhum em particular mas parece me que teremos aqui um boa leitura, seja pelo o humor que o Deadpool nos habituou todos estes anos, como o humor negro de Frank.
Para não falar da imprevisibilidade de ambos os personagens e na abordagem que vão fazer um ao outro.


Capa DPvsPun #01 por Declan Shalvey e Jordie Bellaire
Capa DPvsPun #02 por Declan Shalvey e Jordie Bellaire


























Artigo escrito por: Ivo Santos (FB/Twitter)

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Notícias: "O Pelotão" vai mesmo acontecer com Ennis e Parlov!

Hoje chegaram boas notícias, após três anos de espera, Goran Parlov postou na sua página do facebook, um rascunho do que será um painel da próxima minisérie de Frank Castle.





Garth Ennis e já o anunciado Goran Parlov irão mais uma vez tomar conta do personagem para esta história chamada "Pelotão" (Platoon).
"O Pelotão" será uma minisérie que irá mostrar nos um Frank Castle na sua primeira comissão no Vietnam. Será um Frank Castle com zero experiência em combate.

Como já se aperceberam, isto é uma história pre-Punisher, e este Frank Castle é o "original". 

Esta história será com o selo "MAX", é de esperar a violência habitual e não será sonhar demasiado que poderá estar ao nivel de "BORN". Pelo menos assim o espero.



Ivo Santos | @ivomgs





sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Análise: Doctor Strange / The Punisher: Magic Bullets #1 & #2

Vamos então iniciar as duas últimas análises dos comics do Punisher em falta! 

Doctor Strange / The Punisher: Magic Bullets, outra mini-série para juntar á Daredevil / Punisher; 7th Circle na já habitual Infinite Comics ( Comics digitais, com panéis animados para serem lidas nos dispositivos moveis como tablets e smartphones).


(E) John Barber / (A) Andrea Broccardo
(C) Andres Mossa
Estes personagens já fizeram dupla por diversas ocasiões. 

Uma delas no extinto livro dos Defenders (Defensores) dos anos 90 e mais recentemente em "Original Sin" (Pecado Original). Apesar das diferenças de ambos os personagens, os escritores sempre conseguiram que esta dupla funcionasse.

Este primeiro número divide-se em duas partes. A parte do Punisher e a outra do Doctor Strange. Esta divisão serve de base para apresentação dos personagens e do seu "modus operandi".

A parte do Punisher é repleta de acção, onde vemos o personagem atacar um restaurante cheio de "mafiosos" e onde a escrita e a arte estão em perfeita sintonia.
É claro que este restaurante não é um restaurante qualquer, e serão daí que virão os problemas de maior que irá fazer Frank pedir a ajudar do Doctor Strange.



É de salientar o prazer que foi ler esta versão em "Infinite Comics" onde os painéis ganham vida e os próprios personagens intervenientes na estória também.


John Barber escreveu um argumento bastante simples, mas muito eficaz. Porém, achei o Frank demasiado"falador" para o habitual. Mas nada que possa prejudicar esta comic. Este número deixou algumas pontas soltas que irão ser desvendadas na próxima edição.
Os painéis de acção estão muito bem construídos e realmente nota-se uma boa dinâmica entre a arte e a escrita.

A arte de Andrea Broccardo é muito interessante. Os personagens têm expressões muito vincadas e a sua arte bastante detalhada.

As cores de Andres Mossa foram uma decepção. Esta mini-série deveria ser mais "escura", até mesmo pelo tema ser sobrenatural.
Na minha opinião a arte em geral e a própria mini-série ganhavam mais com isso.




Conclusão: É uma saga que tem as suas lacunas, mas nada que me tenha tirado o interesse em continuar a ler esta aventura do Punisher pelo mundo sobrenatural do universo Marvel.
A arte em geral é boa, excelentes painéis de acção e claro uma narrativa muito decente.

Pontuação Geral: 7 / 10 






(E) John Barber / (A) Andrea Broccardo /
(C) Andrew Crossley

No último número Frank foi pedir ajuda ao Doctor Strange para o ajudar a lidar com as monstros demoníacos que encontrou no restaurante dos mafiosos Fusillis.

Na maior parte deste número, o Frank tenta convencer o Doctor Strange para o ajudar, mas Strange mostra (estranhamente) um pouco de resistência ao pedido de Frank.

Após o rescaldo do ataque de Frank, as atenções viram-se para os irmãos Fusilli, ainda vivos, contratam os serviços de Mangrove, mais conhecido por Doctor Hurt.
Ficamos a saber que o restaurante reúne particularidades sobrenaturais nomeadamente a atracção de bestialidades demoníacas.
Mangrove, encontra-se no restaurante por um motivo, transferir o poder desses seres demoníacos para os irmãos.


A partir deste momento e como era de esperar, volto a lembrar que este tipo de "temas" são areia demais para o Frank e mais a "praia" do Doctor Strange.
No entanto vou continuar a seguir esta estória para ver como John Barber cria condições para o Frank ter o seu próprio espaço nesta obra sobrenatural.

Neste número, John Barber aproveitou para explorar um pouco mais do argumento desta mini-série e dedicar-se um pouco aos vilões.
A última página deixa bons indícios para vermos o Strange e o Castle juntos para combater essas bestas sobrenaturais no próximo número.

Andrea Broccardo, continua a manter a qualidade do número anterior. O único problema continua a ser referente ás cores desta saga. Demasiado coloridas para o meu gosto, quando acho que o tema é "negro" o suficiente para termos uns tons mais escuros. Neste campo Andrew Crossley poderia ter melhorado.

Gostei bastante da capa deste número. Apesar da simplicidade, o "mashup" entre o olho de agamoto e a caveira do Punisher funcionaram muito bem.

Conclusão: John Barber e Andrea Broccardo continuam a entreter nesta mini-série. O cerco começa a apertar e veremos como vai esta equipa criativa por o Frank ao nível do Strange para lidar com este tipo de ameaça sobrenatural. no próximo número já vamos ter uma percepção.



Pontuação Geral: 7.0 / 10

- Ivo Santos |  @ivomgs






terça-feira, 29 de novembro de 2016

Análise: Punisher Anual 01 & A Year of Marvels (Novembro #01)





Mais uma senda de análises em falta... Já se começa a ver o "fundo". 
Aqui estão duas histórias distintas em qualidade. Uma escrita pelo lendário Gerry Conway ( co-criador do Punisher) e outra por Elliot e Todd Casey.



(E) Gerry Conway / (A) Felix Ruiz /
(C) Lee Loughridge
Vinte cinco anos passaram desde que Gerry Conway escreveu uma estória do Punisher. A última foi em formato "one-shot" chamado "Bloodlines".

Gerry Conway é daqueles escritores que consegue contar uma estória em modo "ponto de vista" por outros personagens, sem que o personagem principal fique para segundo plano. Afinal de contas, este é o seu livro.


Este número fala-nos de um agente policial á procura de vingança. Mas totalmente dividido entre a lei e a justiça pelas próprias mãos.
Mamdouh vigia o Punisher, ao longo do extermínio de alguns gangues relacionados com a "sua" vingança. 

O momento alto desta estória é quando ambos os personagens Mamdouh e o Punisher se cruzam. E onde uma decisão sem retorno terá de ser tomada.




É aqui que o melhor de Gerry Conway entra em acção e se vê que o co-criador do Punisher conhece o seu personagem melhor que ninguém, e onde muito poucos conseguem escrever como ele.

A arte de Felix Ruiz, deixou me um pouco dividido. Nas primeiras páginas parece me um tanto ou quanto "rascunho", mas á medida que vamos lendo, denota-se uma melhoria na arte de Felix. Existem pormenores que fazem com alguns artistas tenham ou não "bagagem" militar. E Felix, "mete os pés" nas últimas páginas quando faz o Frank disparar com a arma de lado.
Sr. Felix, o Frank não é nenhum gangster.

As cores de Lee Loughridge ajudaram e muito a arte de Felix, que sem ele, a arte  deste anual poderia ter sido um desastre.

A capa de Rahzzaa, é simplesmente belíssima. Com clara alusão ao Halloween e umas cores muito realistas. Com tom negro, tal e qual como é retratado o anual. Sem dúvida uma das melhores capas do ano no universo do Punisher.


Conclusão: Foi genial ver que Gerry Conway continua sem perder o "jeito" e sem esquecer o rumo que o personagem tem de ter numa estória. 
Correspondeu totalmente ás minhas expectactivas e tornou este anual até ao momento, na melhor estória do Punisher este ano. É um essencial!



Pontuação Geral:  9 / 10




(E)Todd & Elliot Casey / (A) Paul Davidson
(C) Lee Loughridge
A Marvel continua a apostar nos Infinite Comics ( comics digitais) no que toca ao Punisher. No inicio do ano tivemos uma miniserie do Daredevil / Punisher ( que acabou por sair em papel), está a decorrer outra miniserie Doctor Strange /Punisher (que também será impressa em papel).
Agora esta estória de "Year of Marvels".


A estória começa com o Frank bastante ferido tentando sobreviver a um "erro de calculo" ao atacar o gangue. As feridas eram profundas e desmaia. Sendo encontrado por uma familia. 
Má sorte para eles, ao tratarem Frank, são atacados na sua própria casa pelos membros do gangue.

O Punisher está desarmado, tem de lutar e proteger a família com o que tem.


Não fosse este um "remake" de várias estórias do Punisher, podíamos ter aqui uma boa leitura. 
Com isto não quero dizer que seja uma má leitura, porque não o é. Simplesmente não trouxe nada de novo para o fã habitual das estórias de Frank Castle.


 Todd e Elliot escreveram uma estória simples. A ligação entre os personagens intervenientes deste número é que me pareceu demasiado forçada e com vários momentos "cliché". Até mesmo com a introdução de elementos que podiam estabelecer uma conexão com Frank, não resultou.


 
Por outro lado, esta narrativa fez me lembrar as estórias de apenas um número que se encontravam entre arcos na década de 80 e 90. Quando ainda os escritores, não se preocupavam em escrever para os lançamentos em encadernados.
A acção é decente, mas com alguns momentos ridículos da parte dos criminosos.



A arte de Paul Davidson é agradável. Especialmente se tirarmos partido do facto de ser "infinite comics" com todas as animações digitais.
Mais uma vez a ajuda preciosa de Lee Loughridge fez com que a arte deste número fosse muito mais apelativa.



Conclusão: No final desta leitura fiquei com a sensação que já a tinha lido em qualquer lado, devido ás semelhanças com outras estórias do Punisher.
Não consegui criar laços ou identificar me com os personagens intervenientes na estória, mesmo com todos os elementos que pudessem ajudar a estabelecer alguma conexão com Frank, no meu ponto de vista não resultaram.


Fiquei com a sensação que esta estória foi demasiado apressada para o final.


Pontuação geral: 5.5 / 10

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Análise: Punisher #5 & #6




Becky Cloonan, Steve Dillon. Steve Dillon,
Frank Martin, Declan Shalvey e Jordie Bellaire   
Já fazia algum tempo que não me entretia tanto com uma BD do Punisher. Cloonan e Dillon fornecem muita acção e violência para satisfazer o "fanboy" que existe em mim.


Frank continua a destruir a organização de Condor que está a produzir a droga EMC. Frank acaba a sua pista num asilo onde encontra Ortiz, que por sua vez, descobre que o seu parceiro Henderson foi capturado por Face. Frank e Ortiz unem-se para desmantelar a organização de Condor. A cereja no topo do bolo é que o asilo está cheio de dementes drogados pela "super" EMC.



Becky Cloonan fez um excelente trabalho neste número. Cloonan não complica na sua escrita. O Punisher não é um personagem complexo em termos literários e Cloonan sabe disso.

Outro ponto que merece ser mencionado é a falta do habitual monólogo interno do Punisher. Mas como este número teve acção de cortar a respiração, pessoalmente, não senti a falta.



A arte de Steve Dillon neste número é impressionante devido há maior exigência e dinâmica da própria história. Podemos ver painéis muito bem desenhados e muita violência nas cenas de acção que o próprio Dillon nos acostumou durante tantos anos. Tive momentos em que pensei que estava a ler uma história do universo MAX em vez do universo regular da Marvel.



Frank Martin foi uma ajuda preciosa há arte de Dillon. As suas cores deram muita vida aos painéis de Dillon. Especialmente nas partes com maior envolvimento de cor.



Declan Shalvey e Jordie Bellaire foram os criadores desta capa, e apesar de  não  corresponder ao que se passa na história, esta dupla já nos mostrou grande qualidade nas capas que produz.





PONTUAÇÃO GERAL: 8.5 / 10




(W) Becky Cloonan / (A) Steve Dillon /
(C) Frank Martin
Este número será recordado com grande pesar. Infelizmente, este foi o último número de Steve Dillon em vida. Um artista ainda jovem que deu muito ao universo da banda desenhada. Mais para a frente irei dedicar um tributo ao seu trabalho.

Depois do último número ter sido frenético com acção do principio ao fim, este, mais virado para o desenvolvimento da história onde o passado de Frank como "marine" é explorado onde vemos Olaf e como as suas vidas se cruzaram com mercenários pertencentes a Condor. Um dos responsáveis pela criação da droga EMC.
Por outro lado temos a Agente Ortiz a lidar com a morte do seu falecido parceiro e 

Becky Cloonan esteve bem em contar um pouco do enredo em torno das operações de Condor.
Também ficamos a saber um pouco do lado humano de Frank Castle enquanto "marine" e  como era honrado e justo.

Na parte creativa Steve Dillon mais uma vez fez um excelente trabalho, desta vez não tendo um trabalho tão exigente como no último número, contudo, manteve-se fiél ao que nos tem habituado até aqui.
A última página foi simplesmente fenomenal, juntamente com a ajuda das cores de Frank Martin, tornaram numa das páginas mais épicas até aqui. (ver ao lado)

Declan Shalvey e Jordie Bellaire fizeram um bom trabalho com a capa deste número. Desta vez a capa acerta no conteúdo da próprio livro. Graficamente nada apontar a esta dupla de artistas que continua a dar cartas nesta saga do Punisher.

Conclusão: Esta saga parece não perder o gás, e continua a manter um bom nível de qualidade. A acção decresceu, mas em prol de um pouco de desenvolvimento da estória desta saga.





Pontuação Geral: 7.5 / 10