Jason Aaron já habituou os leitores que normalmente quando trabalha num título, dá o seu cunho pessoal às histórias dos personagens. Este número 2 do Justiceiro não foge à regra como aconteceu na saga MAX (onde revelou que Frank se iria divorciar de Maria no dia do massacre no Central Park).
No número 2, Aaron revela-nos que o que transformou o Frank em Justiceiro, não foram os eventos na guerra ou por ter perdido a familia, Frank sempre foi o Justiceiro.
Durante as primeiras páginas vemos Frank numa sessão de terapia com 12 anos, onde o terapeuta questiona o seu comportamento. Vemos imagens de várias caveiras desenhadas e livros sobre decapitações. Claramente, Jason Aaron a caracterizar Frank como uma criança desajustada e com um grau elevado de psicopatia.
Através dos monólogos da arquissacerdotisa, sabemos que Frank levava animais atropelados para casa e que já era um assassino.
No número 2, Aaron revela-nos que o que transformou o Frank em Justiceiro, não foram os eventos na guerra ou por ter perdido a familia, Frank sempre foi o Justiceiro.
Durante as primeiras páginas vemos Frank numa sessão de terapia com 12 anos, onde o terapeuta questiona o seu comportamento. Vemos imagens de várias caveiras desenhadas e livros sobre decapitações. Claramente, Jason Aaron a caracterizar Frank como uma criança desajustada e com um grau elevado de psicopatia.
Através dos monólogos da arquissacerdotisa, sabemos que Frank levava animais atropelados para casa e que já era um assassino.
Outra situação igualmente "macabra" é o facto de Maria não ter noção que esteve morta nem que perdeu os seus filhos no Central Park. Ela sente que esteve adormecida por muito tempo, mas não relaciona com a morte. Questionando Frank pelos filhos, ele decide que estão quase a chegar. Frank decide por mantê-la na ignorância.
O que esta história revela é que Frank, sempre esteve destinado a ser o Justiceiro. E sempre seguido de perto pelo Tentáculo, que desde a sua adolescência vem acompanhando o seu comportamento e desenvolvimento como o futuro "Punho da Besta". Na minha opinião pessoal, acredito que o Tentáculo esteve envolvido em todos os momentos importantes da vida de Frank e acredito que Jason Aaron tente levar a história por esse caminho.
Este segundo número baseou-se menos na acção e mais no rumo de Frank Castle como o alto caçador, o "Punho da besta". Também tivemos uma revelação, o despertar de um dos poderes do "Punho da besta" através de Frank Castle.
Frank começa a despertar poderes ocultos, através da sua ligação com a Besta, um dos poderes que se manifestou foi "os olhos da besta", com estes poderes ele consegue ver os pecados cometidos pela sua vítima, e os que ainda não cometeu.
Um novo vilão é revelado, um ex-Vingador...
...ARES!
Aparentemente Ares está por trás do tráfico de armamento "especial" distribuido pelos Apóstolos (lacaios de Ares), que Frank dizimou no número 1. E Frank ao ter recusado tréguas, irá ter Ares como seu oponente.
Opinião
Para mim não foi o Frank mudar de caveira ou deixar as armas de fogo que me fizeram perder a esperança nesta saga. Foi mesmo este "retcon" que Aaron começou a modificar desde a infância do jovem Frank. O facto de ele já ser um assassino e de ter um comportamento de um típico psicopata não bate certo com o Frank com o qual cresci nos anos 80/90.
Teremos que arranjar explicação para tudo? Terá o Frank que ser uma criança desajustada da sociedade para se explicar o porque de ser o Justiceiro?
E porque não ser uma criança típica normal, que tem um crescimento saúdavel com uma educação tradicional, fazer carreira militar e após perder a família sentir-se culpado por não os ter protegido e a lei não ter ajudado a julgar os culpados? É difícil acreditar que isto poderia transformar Castle no Justiceiro? Acho que não.
A arte por Jesús Saiz é fantástica complementada pelas cores de Dave Stewart, fazem o par perfeito para esta história. A arte de Paul Azaceta para os "flashbacks" é interessante, e proporcionou um olhar diferente para o passado de Frank.
Teremos que arranjar explicação para tudo? Terá o Frank que ser uma criança desajustada da sociedade para se explicar o porque de ser o Justiceiro?
E porque não ser uma criança típica normal, que tem um crescimento saúdavel com uma educação tradicional, fazer carreira militar e após perder a família sentir-se culpado por não os ter protegido e a lei não ter ajudado a julgar os culpados? É difícil acreditar que isto poderia transformar Castle no Justiceiro? Acho que não.
A arte por Jesús Saiz é fantástica complementada pelas cores de Dave Stewart, fazem o par perfeito para esta história. A arte de Paul Azaceta para os "flashbacks" é interessante, e proporcionou um olhar diferente para o passado de Frank.
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