Já se passaram cerca de 16 anos desde o último titulo "Diário de Guerra" com o Justiceiro. Desta vez, não será uma série limitada, mas sim, três números com histórias isoladas, mas relacionadas com este novo Justiceiro, líder do Tentáculo.
História:
Nesta história, Frank lidera uma missão juntamente com o Tentáculo com o objectivo de destruir as operações de tráfico de armas do Monge do Ódio.
Torunn Grønbekk, conta-nos uma história onde Frank já tinha encontrado este Monge do Ódio, iremos ter esta história em desenvolvimento com os eventos do passado e presente.
De uma forma geral, foi uma boa história, com bastante acção e com o mais do que aguardado monólogo interno de Frank. Nesses flashbacks onde vemos Frank no passado, Torunn ainda desenvolve um pouco do lado humano de Castle. O Monge do Ódio foi um excelente vilão, não representado uma ameaça significativa para Frank, ele realmente dificultou o Justiceiro matando muito dos seus homens enquanto ele desmantelava as operações.
Nem tudo são "rosas"....
Quando vemos Frank debaixo de fogo pesado a solução táctica seria ripostar com fogo pesado, mas não aconteceu, tanto nas sequências de acção do presente como do passado, Frank não usa alguma arma de fogo. Frank ficou reduzido a lâminas, sejam facas ou espadas. É realmente uma pena que tomem esta decisão que nada tem a ver com o Justiceiro.
Outra situação foi a caveira, durante os flashbacks que se passam 10 anos antes do eventos actuais, vemos o Justiceiro com a caveira escondida pelo casaco, em momento algum até a conclusão do flashback que dura por muitos painéis, o Justiceiro não mostra a caveira. Nem depois da aparente conclusão do flashback.
A arte de Lan Medina deixou um pouco a desejar, não esteve a altura da qualidade da história. Faltou detalhe na sua arte. Muito àquem do trabalho desenvolvido durante a saga MAX do Justiceiro no arco "Widowmaker".
Conclusão
Este Justiceiro ainda não convence, e está cada vez mais dificil convencer.